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Brasília não pode mais sofrer com a triste história que tomou conta da alma de seu povo e das páginas policiais, durante os últimos governos. Nossas postagens tem compromisso com esse povo e com sua história.

sábado, 14 de abril de 2012

Não há nenhum envolvimento no governo Agnelo com a contravenção, jogo do bicho ou Cachoeira.

Final de semana chegou e, com ele, mais uma edição pouco surpreendente da Veja. A cortina de fumaça a que a capa da revista se refere deveria ser aplicada em causa própria. No tom de suas requentadas acusações, percebe-se a tentativa de desviar a atenção de sua já evidente relação com o crime organizado.

O grande empenho da Veja e das Organizações Globo em inverter o foco das denúncias é sustentado, claramente, pelo envolvimento de profissionais de seus quadros com os esquemas de Cachoeira, descobertos pelas gravações da Polícia Federal. A ordem do dia é encampar os ataques ao Partido dos Trabalhadores e seus principais representantes. Por ora, a estratégia passa por jogar na fogueira de maldades da Veja, mais uma vez, o governador e alguns dos secretários do DF.

As relações escusas entre a imprensa, o senador Demostenes Torres, o contraventor Carlos Cachoeira e seus aliados trouxeram à cena política brasileira uma onda de denúncias que revelaram parte de um esquema com potencial destrutivo inquestionável.

Já em relação ao Distrito Federal e seu governo petista, o que se ouviu até aqui, no entanto, não mostra nada. Não há, nas gravações absolutamente nada que desabone a conduta de Agnelo Queiroz, de Paulo Tadeu ou qualquer outro integrante do primeiro escalão do DF.

A estratégia dos "atores" da novela que a direita mais suja e conservadora submete ao Brasil ano após ano é simples: miras direcionadas ao PT e aos governos de esquerda que vem mudando a lógica de corrupção e lavagem de dinheiro instalada no País. O objetivo é proteger a aliança DEM/PIG/PSDB.

Desde o pedido de impeachment feito pelo senador Demóstenes Torres, em novembro de 2011, os ataques do PIG ao GDF tornaram-se cada vez mais frequentes. A intenção, desde estão, era pressionar o Governo a ceder às investidas de Carlos Cachoeira, que tentou, em vão, nomear pessoas ligadas ao grupo criminoso em cargos estratégicos do Buriti.

Reuniões existiram, conversas foram feitas, mas nenhuma delas extrapolou as relações republicanas de quem está a frente de um cargo público no executivo de um governo com tamanha visibilidade como é o caso do Distrito Federal. A corrupção midiática, semana após semana, extrapola os limites do bom senso. Além de acusar sem provas, manipular informações e desvirtuar verdades, agora tenta-se convencer a opinião pública de que ações rotineiras de segurança são atos criminosos.

As recentes acusações envolvendo o Coronel Rogério Leão são cabíveis de processo legal. O Infoseg é um sistema do Ministério da Justiça que contém dados pessoais de cada brasileiro. Seu uso é concedido a agentes da segurança pública e foi utilizado com intuito de acompanhar e levantar informações sobre pessoas que atentaram contra a integridade do governador. O acesso ao Infoseg é prática comum quando se trata da segurança de figuras públicas, autoridades e chefes de Estado. As acusações de arapongagem e quebra se sigilo são, portanto, mais que injustificadas. São levianas e tem como pano de fundo o conjunto de ações que buscam desviar o foco das práticas corruptas da direita que vieram a tona nas últimas semanas.

Os ataques ao secretário de Governo, Paulo Tadeu, também não surpreendem. Um dos principais quadros do PT e homem forte do GDF, o deputado licenciado acompanha com pulso forte e rigor extremo os rumos do governo. Sua conduta não poderia ser diferente. Não se esquivou e foi à mídia para esclarecer as denúncias de suposto envolvimento com Carlinhos, o Cachoeira, reforçando a tese de que, quem não deve, não teme.

As gravações da Polícia Federal indicam claramente que não há nenhum envolvimento no governo Agnelo com a contravenção, jogo do bicho ou Cachoeira. Se Demóstenes Torres pediu a cassação de Agnelo, foi porque a máfia não encontrou espaço para suas maracutaias do DF a partir de primeiro de janeiro de 2011.

Em uma das gravações que não foi divulgada pela mídia, escutam-se reclamações sobre as dificuldades que a Secretaria de Governo estaria criando para que as velhas práticas voltassem a se perpetuar, impedindo negócios desse grupo no governo. Não se viu, ou mesmo se ouviu, qualquer esquema que possa envergonhar ou que transforme o interesse público em interesse privado no DF.

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