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Brasília não pode mais sofrer com a triste história que tomou conta da alma de seu povo e das páginas policiais, durante os últimos governos. Nossas postagens tem compromisso com esse povo e com sua história.

domingo, 29 de janeiro de 2012

De Brasília | DF: Quando as coincidências são demais para serem SÓ coincidências

Em 16 de janeiro, postei comentário estranhando o silêncio dos éticos de plantão. Naquele momento, Felippelli, o vice de Agnelo - que se criou dentro do rorizismo mais corrupto e nefasto (ele foi um dos responsáveis pela distribuição de lotes de vários assentamentos/cidades) e flertou com Arruda – era ‘governador em exercício’. Já naquele texto eu alertava que, ao menos para mim, boa parte das supostas ‘denúncias’ contra Agnelo e o governo do PT partem da estrutura paralela de comunicação que o vice mantém.
Aprendi que existem situações nas quais as coincidências são coincidentes demais para serem apenas coincidências. Por estranha ironia do destino, uma semana depois da ‘volta’ de Agnelo ao Buriti, a Veja requenta e dá credibilidade para histórias de Durval – desta vez ‘corroboradas eticamente’ pelo senador Demóstenes Torres (Demo-GO), ele próprio beneficiário de recursos de Arruda quando este era governador do DF e filiado ao mesmo partido.
Estou entre aqueles – e posso comprovar com publicações – que em nenhum momento consideraram Durval como ‘herói’. Pelo contrário: para mim, e isto está publicado, ele sempre foi apenas um contraventor – que deve ‘pagar’. Escrevi muitos textos relatando o exercício da chantagem que ele e alguns de seus aliados – ele mantem uma entourage de supostos jornalistas, figuras que vivem de catar migalhas que sobram do banquete da corrupção que enlameou os governos Roriz, Arruda/Rosso, que vivem de replicar a boataria.
Sobre as opiniões acerca de Durval e seu papel, basta ler:
Basta pesquisar no portal - porque estão inclusive inseridos os comentários do antigo espaço que está desativado.
Ao contrário de alguns éticos de plantão, para mim, Durval sempre foi um contraventor.
A nova investida dele, com conversa mole e repetida, mostra que ele conseguiu abrigo no Senado, junto a uma figura do Demo. Esta figura do Demo é a mesma do grampo nunca revelado e da ajuda nunca explicada do Arruda. Típica 'prática' dos éticos de plantão.
O objetivo está cada vez mais claro: enfraquecer Agnelo e atacar o governo do PT, com o sonho de colocar, de novo, um aliado no Buriti. Sonham com 2014, mas nada impede que seja antes...O que me surpreende é que existam pessoas supostamente do bem que dão guarida, valor e credibilidade para este tipo de trapaça.

Brasil 247 | Reportagem de Veja diz que Arruda é vítima do PT

Enquanto isso, ÉPOCA avisa que ele será candidato a deputado federal em 2014; O ex-governador do Distrito Federal, que passa férias em Morro de São Paulo, começa a sonhar com sua volta em grande estilo à política nacional.

247 – O fim de semana não poderia ter sido melhor para o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Duas revistas semanais prepararam o terreno para que ele comece a sair da toca na qual se enfiou desde que conseguiu sair da prisão, após ser acusado de receber propinas do delegado Durval Barbosa, no que se convencionou chamar de “mensalão do DEM”. De férias em Morro de São Paulo, uma praia paradisíaca na Bahia, Arruda comemorou as publicações.

Na revista Época, sua volta à política foi anunciada pelo colunista Felipe Patury. Leia abaixo:
Com uma casa em Brasília e outra em São Paulo, o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda descansa com a família em Morro de São Paulo, no sul da Bahia. Único governador da história a ser preso enquanto estava no cargo, Arruda se prepara para voltar à política. Ele quer se candidatar a deputado federal em 2014. Só falta arranjar um partido que o receba.
Em Veja, a reportagem lhe foi ainda mais favorável, pois afirma que a Operação Caixa de Pandora teria sido armada pelos adversários de Arruda no PT, em especial pelo atual governador, Agnelo Queiroz. A revista, da Editora Abril, traz uma entrevista com o delator do esquema, delegado Durval Barbosa, que agora volta suas baterias contra Agnelo. Ou seja: o delegado que derrubou Arruda, agora tenta atacar mais um governador do Distrito Federal.
Dois anos depois de deflagrada, a Operação Caixa de Pandora serviu para tirar Arruda do governo do Distrito Federal, mas não produziu efeitos jurídicos. Até agora, o Ministério Público do DF não conseguiu sequer apresentar uma denúncia contra Arruda. Por isso mesmo, a reportagem de Veja vem em boa hora para o ex-governador. Ele, que já renasceu das cinzas depois do escândalo de violação do painel do Senado, quando foi cassado, acredita que poderá ressurgir mais uma vez. E quem conhece Arruda sabe que ele sonha com voos mais altos do que a Câmara dos Deputados.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Fim de férias| Aos que tem preço e aos que possuem lado.

O fim de semana chegou e mais uma vez, nos deparamos com preparativos para a retomada de Arruda e seus comparsas ao poder. Famosas por oferecer espaço em suas páginas a quem estiver disposto a investir pesado e mostrando que mais do que preço, possuem lado, Veja e IstoÉ, cada uma a sua maneira, propagam o nome de José Roberto Arruda como presença garantida na cena política brasiliense.
Não faltam casos no cenário nacional de delatores que retomam os laços com seus delatados em prol de interesses e lucros maiores. Sobram também acusações infundadas, motivadas pela perda de benefícios em esquemas irregulares. Sem dúvida, o zelo com a coisa pública, o fim da concessão de privilégios e a distinção do que é publico e o que é privado, agridem os bolsos, bolsas, meias e cuecas daqueles que sempre se apropriaram dos cofres públicos como quem está no quintal de sua casa.
http://www.acaricaturadobrasil.com/
Os vídeos mencionados na matéria da Veja, na edição online de hoje (28/01),  já foram exaustivamente divulgados antes das eleições e a resposta veio nas urnas. Acusações vazias e factóides não foram, nem são suficientes para modificar a realidade eleitoral que foi imposta ao grupo que por anos saqueou o Distrito Federal
O governador Agnelo Queiro não só negou as informações divulgadas pela revista Veja, como reafirmou que antes ou depois de eleito democraticamente em Outubro de 2011, não fez nenhum acordo com esses que o acusam.
         
Desde o início do mandato, Agnelo vem reafirmando seu compromisso com a ética e contra a corrupção que vinha tomando conta de algumas esferas da política no Distrito Federal. Esta não é uma batalha simples. Cabe, ao governador não entrar no jogo daqueles que, ligados a grupos derrotados nas eleições, tentam a todo custo desestabizar seu governo, e impedir que o projeto de melhorar a vida do povo do DF não avance.