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Brasília não pode mais sofrer com a triste história que tomou conta da alma de seu povo e das páginas policiais, durante os últimos governos. Nossas postagens tem compromisso com esse povo e com sua história.

domingo, 6 de maio de 2012

O DIA INTERNACONAL DO TRABALHADOR


Primeiro de maio é um dia de grandes comemorações em todo mundo.  Que fique dito aqui em alto e bom som: 1º Maio não é o dia do TRABALHO e sim o DIA INTERNACIONAL DO TRABALHADOR.
      Em muitos lugares do mundo a data foi comemorada com o levante da população exigindo melhores condições de trabalho.
Este ano tivemos novidades: as enormes manifestações na Europa, que está em apuros.
      Os governos da Espanha e da Grécia foram os que mais sofreram com a pressão de milhares de pessoas nas ruas, reivindicando posturas enérgicas contra a crise financeira, sem que retirem os direitos dos trabalhadores.
Acontece hoje na Europa o que sofremos nos governos que antecederam o presidente LULA. A cartilha do FMI vem sendo cumprida a risca, retiram direitos dos trabalhadores em nome de uma austeridade fiscal, cujo foco principal é o desmantelamento, no caso da Europa, do Estado de Bem Estar Social.     
      Se o assunto é soberania nacional alguns países da América Latina são um exemplo a ser seguido. Na Argentina, a presidente Cristina Kirchner já conseguiu a aprovação no parlamento e apoio social para retornar ao povo argentino o controle da empresa YPF de combustível. Na Bolívia, Evo Morales anunciou a expropriação e nacionalização de mais uma multinacional.     
      No Brasil, diferentemente da Europa, a data veio com um pronunciamento coerente da presidenta DILMA comemorando o aumento do emprego e exigindo diminuição dos juros cobrados pelos bancos.
        Sobre os bancos, os brasileiros pagam R$ 194,8 bilhões de juros bancários por ano, ou seja, 3,6 mil reais por cliente e ainda estão devendo 490 bilhões de reais aos bancos. O enfrentamento ao sistema bancário é, sem dúvida, uma postura de comprometimento com o povo.
Sobre os empregos, o Censo de 2010 revelou um aumento dos empregos formais. Mais da metade dos brasileiros já possuem uma ocupação. Olhando superficialmente os resultados são positivos. Olhando criticamente, o CENSO alerta para uma desigualdade perversa. Setenta por cento dos brasileiros vivem com menos de R$ 1.000 mensais. O desafio desses brasileiros é viver com essa renda sem poder contar com uma escola gratuita de qualidade, com vagas nos hospitais e sofrendo diariamente com um transporte público sem conforto e agilidade.
 As precariedades desses serviços atingem diretamente a classe trabalhadora e isso é inadmissível em um país que já é uma das maiores economias mundiais. Defender o trabalhador é defender a qualidade desses serviços, afinal a gente não quer só emprego!https://mail.google.com/mail/u/0/images/cleardot.gif

ESTE BLOG É A FAVOR DA CLASSE TRABALHADORA

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Professores do DF suspendem greve após 52 dias de paralisação


Depois de 52 dias em greve, os professores da rede pública do Distrito Federal (DF) suspenderam hoje (2) a paralisação. Mas os profissionais prometem manter o estado de alerta até o dia 14 de junho, quando ocorrerá uma assembleia geral para verificar o cumprimento dos termos do acordo negociados com as autoridades do governo do DF.
O acordo foi negociado entre representantes do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) e do governo do DF (GDF), com mediação da Ordem dos Advogados do Brasil, seção do Distrito Federal, e da Universidade de Brasília (UnB), além de deputados distritais.
Pelo acordo negociado, o governo se compromete, entre outros pontos, a elevar o valor do abono saúde de R$ 110 para R$ 200, a partir de junho. O diretor do Sinpro-DF Cássio de Oliveira Campos disse que o sindicato vai aguardar os próximos dias para verificar se os termos do acordo serão cumpridos.
No último dia 20, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) considerou a greve dos professores abusiva e determinou que 80% da categoria retornasse ao trabalho. O Sinpro-DF entrou com recurso para a revisão da decisão e questionou a aplicação da multa diária de R$ 45 mil, caso o percentual de funcionários não fosse cumprido.
Uma semana depois, no dia 26, um grupo de aproximadamente 100 professores ocupou o sexto andar do anexo do Palácio do Buriti, onde fica a Secretaria de Administração, para pressionar o GDF a reavaliar as contrapropostas apresentadas pela categoria. Horas depois o grupo desocupou o prédio.

Fonte: site Terra

Veja nomeia Álvaro Dias como seu porta-voz


Site da Abril diz que divulgação do relatório derruba a tese do conluio entre a quadrilha de Cachoeira e a revista Veja, amparando-se no senador tucano; não é piada

28 de Abril de 2012 às 13:53
247 – Aparentemente, os editores de Veja não leram o inquérito divulgado pelo 247 sobre a Operação Monte Carlo. Ou o fizeram de forma apressada. No site de Veja, a principal matéria informa que o “discurso anti-imprensa perde força”, ancorando-se em declaração do senador Álvaro Dias, transformado em porta-voz informal da empresa. De acordo com Veja, grupos hostis à liberdade de expressão estariam dispostos a colocar em risco o jornalismo investigativo. Não, Roberto Civita. Não, Fábio Barbosa. Não se trata de jornalismo investigativo, mas de jornalismo que mereça ser investigado – como no caso da invasão do Hotel Naoum para colocar fogo na República, a pedido de um bicheiro. Leia, abaixo, o texto de Veja:
Discurso anti-imprensa 'perde força', diz Alvaro Dias
Vazamento do inquérito da operação Monte Carlo derruba tese dos que pretendiam usar a CPI do Cachoeira para atacar o jornalismo investigativo
O vazamento do inquérito da operação Monte Carlo comprova que o suposto conluio entre a imprensa e a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira nunca passou de uma invenção de grupos hostis à liberdade de expressão – o que inclui setores do PT e seus aliados. A íntegra das investigações reforça o óbvio: o jornalismo investigativo cumpriu o seu papel sem se sujeitar à máfia.
Em um dos trechos interceptados pela Polícia Federal, o senador Demóstenes Torres diz a Cachoeira que tentará esvaziar os efeitos de uma reportagem de VEJA sobre a empresa Delta, publicada há cerca de um ano. O senador diz que o assunto vai esquentar no Congresso. Afirma que alguns colegas, como Alvaro Dias (PSDB-PR), já tentavam levar os representantes da construtora para falar ao Congresso.
O trecho revela que a quadrilha e seu mais fiel aliado político foram atingidos pela denúncia contra a companhia, que atuava como um braço da máfia, e tentaram minimizar o estrago e esvaziar o discurso da própria oposição. Em uma segunda conversa, dias depois, Demóstenes afirma ter cumprido o objetivo. Eis a transcricão feita pela Polícia Federal: "Ah num deu em nada não cê viu né? Eu arrumei um… uma maneira de fragilizar o discurso".
O senador Alvaro Dias afirmou neste sábado ao site de VEJA que as revelações do inquérito devem amenizar o ímpeto dos parlamentares que pretendiam usar a CPI do Cachoeira para agredir a imprensa: "Agora esse discurso perde força. Mas que houve uma tentativa de avançar sobre a imprensa, houve". Ele chama de "fascista" a ofensiva sobre os meios de comunicação e diz que a explicação para o rancor está clara: "São os adeptdos do mensalão tentando se vingar dos algozes deles".
Líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR) também acredita que o vazamento do inquérito deve colaborar para desmoralizar o discurso anti-imprensa. "Da nossa parte, isso não vai prosperar. É um vezo autoritário, uma tentativa de constranger o jornalismo investigativo", afirma. O parlamentar diz que os ataques aos meios de comunicação são uma tentativa de tirar o foco do essencial: as ramificações políticas da quadrilha de Cachoeira.
Jogo duplo – Na conversa com o contraventor, Demóstenes revelou preocupação com a cobrança feita pelos oposicionistas depois da reportagem de VEJA: "Estou te ligando por isso, avisar o pessoal que está todo mundo em cima, Alvaro Dias, não sei que..."
Mencionado na conversa, o senador Alvaro Dias conta que, na época, a estratégia de Demóstenes não ficou clara. Mas ele diz ter notado, mais de uma vez, um comportamento intrigante no colega: "Ele avançava e recuava. Batia onde podia e recuava em outras situações. Agora é que a gente começa a entender", diz ele.