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Brasília não pode mais sofrer com a triste história que tomou conta da alma de seu povo e das páginas policiais, durante os últimos governos. Nossas postagens tem compromisso com esse povo e com sua história.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Governo define prioridades até 2014

Agnelo Queiroz e todo o seu secretariado definem sete eixos de prioridades para os próximos anos de governo, entre eles o DF sem Miséria, habitação, saúde, educação e segurança

Brasília, 21 de dezembro de 2011 – O Plano Estratégico de governo com as prioridades até 2014 foi apresentado ontem durante reunião do governador Agnelo Queiroz com todo o seu secretariado, realizada na Residência Oficial de Águas Claras. O documento está baseado em sete eixos principais: Gestão; Saúde; Qualidade de Vida; Educação; Cultura; Ciência e Tecnologia; Combate à Extrema Pobreza; Desenvolvimento Econômico, e Segurança.

“Promover melhoria substancial de nossa capacidade gerencial e efetivamente atender às necessidades dos cidadãos do Distrito Federal é nossa meta central”, defendeu o governador Agnelo Queiroz. “Caberá ao nosso governo a tarefa de manter-se firme nesse caminho de mudanças, e para isso buscaremos acompanhar a execução do que foi planejado por meio de instrumentos de gestão pública focados na constituição e no fortalecimento de um ambiente de permanente interação dos gestores públicos”, afirmou o governador.

Entre os projetos, estão em destaque a Estratégia Saúde da Família, com expansão da atenção básica; a construção de centros olímpicos; a ampliação do metrô; e a Educação Integral na primeira infância; a inclusão digital, que transformará Brasília em um avançado centro tecnológico; a qualificação profissional, principalmente de jovens, e a melhoria do sistema de mobilidade urbana (veja alguns detalhes de projetos no quadro ao final).   

Medidas intersetoriais, que são aquelas executadas por diferentes áreas do governo, também são prioritárias para a gestão. Entre elas estão o pacote de obras no valor de R$ 778,1 milhões que contempla todo o DF; os programas de habitação e regularização fundiária; a Política de Resíduos Sólidos; o programa Brasília, Cidade Parque; e as obras de infraestrutura para receber os grandes eventos esportivos.

Para acompanhar o desenvolvimento das ações, a partir de janeiro começa a funcionar o Sistema de Acompanhamento de Projetos, que será alimentado por cada secretaria. Todos os secretários receberam um documento com o planejamento estratégico para todas as pastas. “O Plano Estratégico será fundamental para orientar a tomada de decisões e para construirmos as bases de um legado para Brasília”, explicou Agnelo Queiroz.

Balanço de gestão – Antes de apresentar as prioridades para 2014, Agnelo Queiroz fez um balanço de governo juntamente com todo o secretariado. Ao longo dos primeiros meses de mandato, foi realizado grande esforço de reorganização e reestruturação da máquina pública. “Ao chegar, encontramos uma série de dificuldades e obstáculos, além dos ataques que este governo sofreu nos últimos meses para nos impedir de governar. Mas sabemos muito bem o que temos de fazer, que é trabalhar incessantemente", afirmou o governador.

Agnelo Queiroz destacou as dificuldades para firmar convênios com o governo federal devido às pendências deixadas pelo governo anterior. "Encontramos uma estrutura falida, contaminada por vícios de irregularidades. Agora conseguimos liberar o CNPJ do GDF junto ao governo federal", disse o governador. Agnelo Queiroz também ressaltou a importância das medidas para garantir transparência no governo, como o Portal da Transparência e a Ouvidoria contra a Corrupção.

O secretário de Governo, Paulo Tadeu, mencionou diferentes momentos deste governo ao longo do ano. “Nos primeiros cem dias estávamos na fase de conhecer onde estávamos pisando. Depois entramos no segundo momento, de planejamento, reestruturação, e agora criamos as condições para acelerar a execução das medidas que a população espera", destacou Paulo Tadeu, cuja secretaria foi responsável pela elaboração do Planejamento Estratégico.

O vice-governador Tadeu Filippelli destacou a importância desta reunião para fortalecer a relação institucional no GDF. “Tivemos uma boa troca de informações entre secretarias para nos conhecermos e sabermos os projetos e metas de cada um, o trabalho está apenas começando. Temos decisões importantes a tomar e instrumentos para corrigir o que ainda não avançou”, afirmou Tadeu Filippelli.

Também participaram da reunião a primeira dama Ilza Queiroz e presidentes de empresas públicas do Distrito Federal. Na tarde desta quarta-feira (21), o governador se reunirá com os administradores regionais do DF.

ALGUNS PROJETOS ESTRATÉGICOS

Saúde da Família: implementar a atenção primária à saúde do DF com ênfase na expansão e qualificação de estratégia de Saúde da Família;

Programa de Modernização da Infraestrutura Pública de Saúde do DF: construir, ampliar e reformar unidades de atenção especializada em saúde; construir hospitais, implantar UPAS; construir, ampliar e reformar unidades de atenção à saúde mental.

Centros Olímpicos: construir e fazer funcionar Centros Olímpicos nas várias cidades do Distrito Federal.

Complexo Ayrton Senna: reurbanizar as áreas adjacentes ao Estádio Nacional de Brasília; reformar o Ginásio Nilson Nelson; reformar o Autódromo de Brasília; modernizar o Ginásio Cláudio Coutinho; revitalizar o Parque Aquático.

Corredores de Transporte Coletivo: implantar os corredores de transporte coletivo.

Metrô: ampliar a Linha 1 do metrô em Samambaia, na Ceilândia e na Asa Norte. Concluir as estações da Linha 1 do metrô na Asa Sul.

Plano de Gestão de Resíduos Sólidos: implantar modelo articulado de coleta, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos gerados pela população do Distrito Federal.

Habitação: lançamento de 100 mil unidades habitacionais com infraestrutura.

Educação Integral na 1ª Infância: implantar, em todas as cidades do Distrito Federal, Centros de Educação da 1ª Infância destinados ao atendimento de crianças de zero a cinco anos.

Brasília, Capital de Grandes Eventos: fomentar a elaboração de novos produtos e serviços turísticos em Brasília.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Governador Agnelo não é alvo de processo, disse o Ministério Público

Bombardeados pela ditadura dos 2 milhões - período de autoritarismo, individualismo e elitização da informação imposto pela Editora Três e seus congregados, a população assiste, dispersa e desconfiada, à mais um mito desvendado.

Não existe, no Ministério Público, processo ou outros procedimentos em que Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal, figure como parte investigada. A certidão emitida, não só nega a abertura de investigação a respeito da suposta ligação do governador Agnelo Queiroz com a evolução patrimonial de dois irmãos dele, Ailton Queiroz e Anailde Queiroz Dutra, como atesta que não há outros casos em que Agnelo seja alvo de investigação.




Esta certidão (foto reprodução do original) ilustra o posicionamento formal do Ministério Público, representado pelo Núcleo de Combate às Organizações Criminosas é prova de como a estratégia contra o atual Governo do Distrito Federal é a tática da Grande Mentira, caracterizada pelas tentativas propagandistas de repetição enfática freqüente de uma mentira como meio para fazer as pessoas acreditarem nela. Vemos que a tática não é restrita ,de forma alguma,  aos regimes nazistas ou a sistemas totalitários, no Distrito Federal, dia sim dia não, podemos observar vários essa prática.

Em memorando, o NCOC sustenta que: “Com relação aos fatos ‘amplamente divulgados nos meios de comunicação’ envolvendo o requerente (Agnelo), este Núcleo informa que este NCOC não possui até a presente data processos ou procedimentos no qual o Exmo. Sr. Governador Agnelo Queiroz figure como parte investigada”.

Na luta do quinhão contra o milhão, seguimos com a missão de tentar mostrar fatos reais e não pautar debates com  factoides, mitos e lendas, como as que tem permeado o cenário político de Brasília.




Com informações do Correio Braziliense: http://bit.ly/uMLqUq

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Policiais suspeitos de conspiração e são investigados por alimentar opositores com informações sigilosas


Praças e oficiais da Polícia Militar que ocupam posições estratégicas em células de inteligência na estrutura do Governo do Distrito Federal estão sendo investigados por suposta participação em atividades conspiratórias contra o governador Agnelo Queiroz e integrantes de sua cúpula. Dois inquéritos policiais que correm em sigilo em unidades especiais da Polícia Civil foram abertos para apurar denúncias, coletar documentos e registrar depoimentos que confirmem as atividades consideradas, no mínimo, condenáveis pelo GDF.

Um dos inquéritos, instaurado na Divisão Especial de Combate ao Crime Organizado (Deco), apura os
fatos envolvendo o episódio em que o delator Daniel Tavares, ex-funcionário de uma empresa química,
gravou um depoimento na casa da deputada distrital Eliana Pedrosa (PSD) contra Agnelo Queiroz.

Um dos pontos que chamam a atenção é que Tavares teria sido levado para a casa da distrital por um
tenente-coronel da PM que seria lotado no Batalhão de Aviação Operacional (Bavop). Tanto Tavares
quanto o militar chegaram juntos em um mesmo carro à casa de Eliana Pedrosa. Da forma mais discreta possível – quando soube do episódio – o comando-geral da corporação exonerou o tenente-coronel. Em seguida, o oficial fez uma viagem internacional com ônus para a corporação. “Toda passagem de comando sempre tem uma solenidade e a mudança no Bavop ocorreu da noite para o dia, sem alarde para não manchar o nome da PM”, contou uma fonte policial.

Eliana Pedrosa confirmou que um alto oficial da PM acompanhou Daniel até sua casa quando a gravação foi feita. “Daniel aparentava estar muito assustado e temendo pela sua vida. Não sei se os dois tinham algum tipo de amizade, mas parece que ambos chegaram em um mesmo carro”, resumiu a distrital.

A reportagem tentou entrar em contato com Tavares, mas as ligações não foram atendidas. (CC)

Arquivos vazados
Divisão Especial de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decap) também instaurou
inquérito para apurar o vazamento de arquivos de vídeo e de documentos sigilosos de dentro da Subsecretaria de Inteligência (SI), vinculada à Secretaria de Segurança.

Alguns militares lotados na SI foram ouvidos em termo de declaração na divisão. Um dos depoimentos foi prestado de forma espontânea por um dos integrantes da cúpula do governo. Um dos depoimentos colhidos no inquérito dá conta de que um grupo formado por três tenentes-coronéis teria se reunido para receber todos os documentos vazados da SI e entregá-los a um grupo de opositores ao governo. O encontro teria ocorrido em uma das salas de reuniões do comando-geral da Polícia Militar, no
Setor Policial Sul. Informações apuradas pela reportagem dão conta de que os investigadores da Decap podem pedir a quebra do sigilo da Estação Rádio Base (ERB), torre que fica próxima ao prédio do comando. A intenção seria provar, pelo sinal dos aparelhos celulares dos coronéis que todos – além do militar que foi levar os documentos vazados na SI – estavam juntos na mesma sala.

Integrantes da cúpula do GDF também possuem documentos que comprovam que alguns oficiais lotados em departamentos de inteligência e que deveriam trabalhar para defender as informações do governo, na verdade, se dedicam a alimentar de informações grupos de opositores de Agnelo Queiroz.

Parte dos documentos interceptados diz respeito a uma troca de e-mails utilizando a rede de informações da Secretaria de Segurança. Em uma mensagem, saída da SI, um oficial e um desconhecido discutem
quem assumiria o governo, caso Agnelo sofresse impeachment. (CC)

Saiba mais:

Durante a apuração da matéria publicada hoje, a reportagem do Jornal de Brasília teve acesso exclusivo a um arquivo de áudio em que um capitão da Polícia Militar, identificado na gravação, comenta sobre a participação do tenente-coronel no episódio envolvendo Eliana Pedrosa e Daniel Tavares. No áudio, o capitão, que foi gravado sem perceber, demonstra receio de responder a algum tipo de processo disciplinar em decorrência do episódio político que teve
participação de oficiais da Polícia Militar. (CC)

João Dias no Buriti

Mais uma vez, o policial militar João Dias se envolveu em uma confusão no Palácio do Buriti. Ontem à tarde, o soldado suspeito de desvios de recursos públicos do programa Segundo Tempo, do Ministério dos
Esportes, e preso na Operação Shaolin, da Polícia Federal, tentou ser recebido pelo governador Agnelo Queiroz, mas foi impedido pelos seguranças da sede do governo.

Exaltado com a negativa, Dias acabou contido por policiais militares do 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM), na Asa Norte. O militar chegou ao estacionamento do prédio afirmando que queria conversar com
Agnelo sobre a prisão do irmão dele, Luis Carlos de Oliveira Ferreira, na noite de quarta-feira, após ser parado em uma blitz da Polícia Militar, na saída da Vila Denocs, em Sobradinho.

Segundo a PM, Ferreira estava com um revólver calibre .22 todo municiado e mais 13 balas do mesmo calibre. O irmão de Dias não tinha porte de arma. Os PMs ainda encontraram R$ 5,4 mil e alguns
dólares com Ferreira. Exaltado, Dias bradava que a arma encontrada com seu irmão havia sido plantada e que ele havia sido vítima de um golpe. Apesar da confusão firmada na entrada do Buriti, Dias foi para o quartel da PM dirigindo seu próprio veículo, escoltado por viaturas da PM. Esta é a segunda vez em que o
PM é detido em menos de dez dias.

Na semana passada, ele foi levado para a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) após invadir o Buriti com uma sacola em que ele dizia ter R$ 200 mil. O soldado afirmou que iria entregar o dinheiro ao secretário de Governo, Paulo Tadeu. Segundo Dias, o dinheiro teria sido deixado na casa dele por “emissários do governo” dias antes para que deixasse de fazer denúncias contra o Governo do DF. A polícia acabou apreendendo o dinheiro deixado no Buriti – estimado em R$ 159 mil. O montante foi levado para ser periciado. (CC)

Publicado em: http://www.clicabrasilia.com.br/edicaodigital/pages/20111216-jornal/pdf/21.pdf

A pedra já estraçalhou vidraças

O deputado Chico Vigilante, líder do Bloco PT/PRB, pediu uma questão de ordem na sessão desta quinta-feira (15) para ler uma matéria publicada pelo jornal do Espírito Santo, “Século Diário”, no dia 22 de outubro de 2009 que trata de gravíssima denúncia contra o deputado federal, Fernando Francisquini (PSDB-PR), delegado licenciado da Polícia Federal.

De acordo com a denúncia do jornal capixaba, intitulado “Tiroteio, sangue e violência na passagem do agente Fernando Francischini pelo ES”, o hoje deputado federal, no período em que ocupou o posto de subsecretário de Segurança Pública na primeira gestão Paulo Hartung (ex-governador do Espírito Santo pelo PSDB), notabilzou-se como operador do Guardião, equipamento de escuta telefônica cujo uso de maneira ilegal provocou um escândalo de repercussão nacional, atingindo gravemente a liberdade de expressão.

O pronunciamento do deputado Chico Vigilante, que encontrou apoio em grande parte dos distritais na Casa. O deputado Raad Massouh destacou que não faz sentido a intromissão de um parlamentar de outro Estado se interferir nas questões políticas do Distrito Federal. “É errado. Um deputado do Paraná não pode dominar a pauta política do DF”, afirmou.

A declaração do parlamentar provocou uma reação da oposição, sobretudo da deputada Celina Leão, que saiu em defesa veemente do deputado federal tucano do Paraná. O deputado Chico Vigilante observou que não consegue compreender uma defesa tão ferrenha por parte da oposição na Casa. “Não consigo compreender porque esta defesa tão acalorada de um elemento deste, um operador da grampolândia”, enfatizou.

 Leia a notícia do periódico do espírito santo na íntegra abaixo:

Tiroteio, sangue e violência na passagem do agente Fernando Francischini pelo ES

O agente da Polícia Federal Fernando Destito Francischini, que Rodney Miranda importou de Brasília, nomeando-o subsecretário de Segurança Pública na primeira gestão Paulo Hartung, notabilizou-se como operador do Guardião, esquipamento de escuta telefônica cujo uso de maneira ilegal provocou um escândalo de repercussão nacional, atingindo gravemente a liberdade de expressão.

Foi por ocasião do grampo na Rede Gazeta que seu nome começou a circular com insistência, no noticiário sobre o escândalo e em conversas de bastidores. No desenrolar da CPI do Grampo, criada na Assembléia Legislativa para investigar o caso e apontar os culpados – mas abortada pelo então presidente da Casa, deputado César Colnago (PSDB), como desfecho de uma operação-abafa do governo estadual –, ficou amplamente demonstrado que ele era o operador chefe da grampolândia.

Mas Francischini saiu incólume do episódio, como incólumes saíram todos os demais suspeitos de envolvimento no escândalo – figuras de destaque no Judiciário, no Executivo e nas esferas políticas –, já que o relatório final da CPI nem chegou a ser lido e as investigações, abruptamente encerradas, hoje dormem o sono eterno numa gaveta de algum gabinete do Ministério Público Estadual (MPE), órgão para o qual os anais foram encaminhados por iniciativa da deputada Aparecida Denadai (PDT).

Este é o perfil conhecido do agente federal Francischini. Ou era, até recentemente, quando ele apareceu nas séries de Século Diário sobre o caso Alexandre como chefe do grupo de policiais militares que ficou conhecido como “tropa de elite” na montagem da farsa do crime de mando Só que fatos tão ou mais graves quanto sua bisbilhotagem telefônica e suas ações para desqualificar o trabalho do então tenente-coronel Marcos Aurélio Capita da Silva, à época diretor adjunto da Divisão de Inteligência (Dint) da PM, o colocam em situação comprometedora em dois episódios marcados por sangue e violência.

São fatos que ocorreram simultaneamente às investigações policiais sobre o latrocínio que vitimou o juiz Alexandre Martins de Castro Filho, ocorrido no dia 24 de março de 2003. De acordo com a solução do Inquérito Policial Militar (IPM) aberto por meio de portaria do então corregedor da corporação, coronel Jonas de Brito Silva, datada de 28 de março daquele ano, e que teve como encarregado o tenente coronel Adilson Silva Tolentino, no dia seguinte à morte de Alexandre, às 18 horas, o soldado Jailson Ribeiro Soares, lotado na Dint, “caminhava, a paisana e desarmado, nas proximidades do edifício Palas Center, no Centro de Vitória, quando foi submetido a uma abordagem policial patrocinada pelo então subsecretário de Segurança Pública, Fernando Francischini, e pelos militares estaduais que lhe acompanhvam, cabo PM Adauto, soldado PM Hélio Zeferino e soldado PM Reissalo”.


O texto acima, entre aspas, é do próprio corregedor, ao apreciar as conclusões do relatório final do IPM. Palavras dele: “Restou esclarecido que era rotina do SD JAILSON apanhar a esposa no final da jornada de serviço naquele endereço, mas no dia do episódio, mesmo sem estar praticando qualquer tipo de delito, foi compelido, sob ameaça de arma de fogo, a acompanhar os militares estaduais e o subsecretário até as dependências da Secretaria de Segurança Pública, no edifício Fábio Ruschi, em virtude da acusação de estar cogitando tirar a vida do subsecretário de Segurança.”

A abordagem e suas conseqüências foram registradas na corporação como sequestro. E não poderia ser diferente. O soldado Jailson foi despojado de seus pertences, impedido de fazer contato com sua esposa pelo telefone celular – que lhe foi tomado pelos PMs que o detiveram e entregue a Fernando Francischini – e permaneceu isolado por cerca de duas horas. O corregedor escreve: “Nas instalações da Secretaria, embora o SD JAILSON tenha sido identificado como policial militar lotado na Diretoria de Inteligência da PMES, e nada tenha sido confirmado sobre a conduta do Militar Estadual, este permaneceu detido por cerca de duas horas, sem que fosse garantida a comunicação com pessoa da família ou com advogado. Além desse tratamento, ao arrepio de qualquer das garantias previstas na Constituição Federal, o Militar Estadual revela ter sido insultado e ofendido verbalmente em várias ocasiões pelo CB ADAUTO.”

E adiante:
 “Os autos do IPM revelaram não existir qualquer fundamento ou fragmento de prova nas acusações feitas por FERNANDO FRANCISCHINI. A própria Secretaria de Segurança Pública, até o momento, não informou a instauração ou início de qualquer investigação policial, com o objetivo de esclarecer os fatos em torno de “atentados” ou outras confubulações, conforme as denúncias formuladas pelo ex-subsecretário. Importa destacar também que, em torno do episódio, ficou definido que tanto o CB ADAUTO como o SD HÉLIO ZEFERINO haviam buscado, junto à Diretoria de Saúde da Polícia Militar, dispensas médicas para tratamento de saúde, e como consequência, no dia do fato, ambos deveriam estar em repouso nas suas residências, fato que, comprovadamente, não ocorria. Ao final do procedimento administrativo, o Encarregado do IPM relatou que no fato apurado haveria indícios de prática de crime de natureza comum a imputar-se ao cidadão FERNANDO DESTITO FRANCISCHINI, ex-subsecretário de Segurança Pública.”

A título de subsídio para melhor entendimento desses fatos, convém destacar que a mídia corporativa, na época, os noticiou como relativos a um atentado à vida de Francischini. É importante também frisar que o cabo Adauto e o soldado Zeferino, nas mesmas condições de saúde descritas pelo corregedor no caso do seqüestro do soldado Jailson, atuaram como membros do grupo que ficou conhecido como “tropa de elite” do secretário Rodney Miranda nas investigações que ele comandou com o objetivo de caracterizar como crime de mando o latrocínio de que foi vítima o juiz Alexandre Martins de Castro Filho. Nas próximas reportagens desta série daremos mais detalhes do que foi apurado nesse IPM.

Quanto ao segundo IPM, também envolve membros desse grupo conhecido como “tropa de elite” e insere Francischini num caso policial que resultou em ferimento a bala de um bandido que estaria sendo conduzido para sofrer uma execução sumária (“justiçamento”, no jargão da criminalidade). O marginal ferido – com tiro disparado pelas costas – teria morrido em seguida. De qualquer modo, o que se sabe é que correu muito sangue nesse episódio.

Esse IPM foi aberto em 11 de novembro de 2003, por meio de portaria do corregedor da corporação na época, coronel João Batista de Oliveira. Ele teve dois encarregados – primeiro o capitão PM Amarildo da Silva e, depois, o major Ilton Borges Correa. As diligências foram acompanhadas por representante do Ministério Público. Foi investigada a conduta de militares do 4º Batalhão da Polícia Militar colocados à disposição da Secretaria de Estado da Segurança Pública. De acordo com a solução do encarregado, esses militares “envolveram-se operação policial no bairro Vale Encantado, Vila Velha-ES, na data de 24 de abril de 2003, ocasião em que houve troca de tiros, resultando em lesões corporais por projétil de arma de fogo no civil RUDI DO CARMO VIEIRA.”

O corregedor historia as investigações:
“As diligências esclarecem que, na data dos fatos, o Delegado titular da DP de São Torquato solicitou apoio à SESP no sentido de viabilizar pessoal e equipamentos para a realização de operação destinada a desbaratar uma quadrilha envolvida na distribuição de notas de dinheiro falso. O então Subsecretário de Segruança Pública, agente federal FERNANDO DESTITP FRANCISCHINI, determinou ao CAP PM RENATO CRISTIANES LACERDA, assessor militar daquela Secretaria, que disponibilizasse os meios necessários, no que o Oficial determinou aos Policiais Militaresb CB PM CLÁUDIO HACKBARTH AZAMBUJA DA SILVA (...), CB PM ADAUTO LUIZ DE SOUZA (...), SD HÉLIO ZEFERINO DE SOUZA, SD PM ELSIO ANTONIO RODRIGUES (...) e SD PM REISSALO ROMERO DO NASCIMENTO (...) e um policial civil identificado como GABRIEL que participassem das diligências.”


A ação, supostamente, seria para flagrar uma quadrilha de falsários de dinheiro. Mas acabou em tiroteio, com o bandido Rudi do Carmo Vieira baleado nas costas, o outro marginal, Anderson Oliveira da Silva, detido, e apreensão de dinheiro falso. O IPM registra contradições graves nos depoimentos dos PMS envolvidos no episódio, notadamente sobre a presença de Fernando Francischini no local. Surgiu, então, a informação de que, na verdade, Rudi fora levado a um determinado trecho do bairro Vale Encantado para ser morto e ter seu corpo “desovado” numa área conhecida como Areal.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Fernando Franchiscini e o desserviço à sociedade

O deputado Fernando Franchiscini presta criminoso desserviço à sociedade ao repassar informações inverídicas à Imprensa, agindo de má-fé. É uma manobra oportunista, vinda de integrante de um partido envolvido no maior escândalo político do Distrito Federal, desvendado pela operação Caixa de Pandora.

Em primeiro lugar, a Anvisa não concede alvará de funcionamento. É a Vigilância Sanitária do governo local (VISA/DF) que define se a empresa está apta e, assim, encaminha a concessão para publicação da Anvisa. E o governador Agnelo Queiroz, à época, não tinha ingerência no governo local.

O deputado tenta criar conexão falsa, de irregularidades, entre fatos que ocorreram dentro da mais estrita legalidade. O governador Agnelo Queiroz repudia qualquer vinculação de favorecimento a qualquer empresa durante o período em que esteve na Anvisa. E sobre a liberação específica de importação de lentes não era de competência da diretoria pela qual Agnelo Queiroz respondia. Era da Gerência Geral de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados e da Gerência Geral de Tecnologia de Produtos para a Saúde.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Irmão de João Dias é pego em blitz com R$ 5 mil

Irmão do delator João Dias é pego em blitz da PM com R$ 5 mil Sugiro começar subtraindo 5 de certos R$41.000. Texto retirado do Blog do Honorato.
O irmão do delator João Dias, Luis Carlos Oliveira Ferreira, 44 anos, foi preso durante uma blitz de rotina da Polícia Militar, na noite desta quarta-feira (14/12), na Vila Dnocs, bairro de Sobradinho, por volta de 19h. Conduzindo um Fiat Strada prata, Luis Carlos transportava R$ 5,4 mil em espécie, US$ 55 e um revólver calibre 22 com seis munições na arma e outras 13 balas guardadas. O homem foi levado à 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho) para explicar a origem do dinheiro e ser autuado por porte ilegal de arma.

Segundo o delegado-chefe da unidade, Daniel Gomes, o irmão do ex-policial militar João Dias assumiu ser proprietário do dinheiro e do revólver. O delegado informou que em depoimento Luis Carlos disse que o dinheiro era parte do pagamento de um empréstimo de R$ 9,5 mil que ele teria feito ao irmão delator. O empréstimo foi feito no ano passado, quando Ferreira supostamente negociou R$ 12 mil com um banco para conceder parte ao ex-soldado. Na semana passada, João Dias teria pago R$ 10 mil ao parente para quitar a dívida.

O delegado-chefe informou que a polícia irá investigar se houve o empréstimo com o banco. Luis Carlos poderá ser liberado ainda nesta quarta-feira (14/12) mediante fiança de R$ 5 mil. Familiares do homem estão providenciando a quantia.Informações do Correio Braziliense.

A porta dos desesperados: DF, Franschini e a privataria tucana.

Em tempos de "Privataria Tucana" e burburinho acerca das velhas e já conhecidas práticas dos tucanos e seus aliados, assistimos a mais uma ação pautada no desespero de alguns setores da política nacional.

As afirmações e denúncias do Deputado Federal Fernando Franschini, ao que parece, são apenas mais uma tentativa desesperada e frustrada de tirar o foco dos tantos casos  de lavagem de dinheiro   e tantos outros crimes cometidos que representam ameaças reais a democracia brasileira.

Trata-se de oportunismo da oposição vindo de um partido que, este sim, esteve envolvido em um dos maiores escândalos políticos ocorrido recentemente no Distrito Federal, desvendados pela operação Caixa de Pandora.

Governador Agnelo está, desde que assumiu acabando com várias pequenos esquemas de quadrilhas organizadas no Distrito Federal, que viviam do dinheiro público, de esquemas com o GDF e que vão ter que romper com eles, por isso está contando com o ódio e rancor de tantos desafetos políticos, dentre eles o deputado federal, que nem do DF é.

Franschini deveria estar cuidando dos problemas sociais de seu Estado e do seu partido que vem, se afundando em denúncias. Deveria preocupar-se em explicar as mais de mais de 100 páginas, que mostram claramente o que aconteceu durante o processo de privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso.

Ninguém falou que seria fácil combater tantos anos de descaso e velhas práticas de corrupção. E segue a luta pela verdade.

Brasília terá nova política para o turismo

A capital da República está prestes a ganhar uma política de turismo para o desenvolvimento regional. O projeto foi aprovado pelo Conselho de Desenvolvimento do Turismo do Distrito Federal (Condetur) e será encaminhando à apreciação do governador Agnelo Queiroz. A idéia é que o tema seja debatido e aprovado pela Câmara Legislativa no início de 2012, anuncia Luis Otávio Neves, secretário de Turismo.
O texto que será enviado ao governador foi elaborado com a participação de todas as entidades que compõe o Conselho. “Não é uma imposição da Secretaria de Turismo. É um trabalho conjunto de todos que desenvolvem atividades turísticas no DF e que colaboram para o crescimento dessa importante atividade econômica em nossa região”, explica o secretário Luis Otávio.
 
Um dos principais objetivos da Política de Turismo é facilitar o planejamento e a organização turística integrada, além de fomentar, organizar e melhorar a oferta de produtos e serviços turísticos mais competitivos do Distrito Federal. Para isso, a proposta inclui o enfoque na vocação de Brasília para o turismo cultural e cívico.
- Essa é uma forma de turismo que só pode ser feita em Brasília, pois aqui é a capital do país. É na nossa cidade que estão os principais órgãos dos três poderes. Somos a história viva do Brasil recente”, destaca o secretário. “Além disso, esse segmento é importante para garantir que turistas de eventos, por exemplo, permaneçam na cidade além do tempo dos congressos e seminários, movimentando a economia local”, disse.
 
Outro ponto da proposta é o fortalecimento do conjunto de regiões administrativas e municípios do entorno pertencentes à Rede Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (RIDE) como destino turístico.
- Existe muito lugar bonito no entorno de Brasília que complementa a oferta turística do Plano Piloto. Conseguimos, com a integração dessas regiões, oferecer um destino completo que dá ao visitante a possibilidade de conhecer a modernidade arquitetônica da cidade e ter o contato com a natureza do cerrado com atividades de turismo no nosso espaço rural”, disse Luis Otávio.

O XERIFE DAS ARAUCÁRIAS QUER A PRISÃO DO GOVERNADOR AGNELO QUEIROZ

Analisando as ações do emérito deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR), pasme ele resolveu ser o XERIFE DO BRASIL, imaginem vocês, que ele entrou com ação popular contra a Presidenta Dilma Rousseff por omissão no caso envolvendo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o pedido foi protocolado na 5ª Vara Cível da Justiça Federal do Paraná. Neste momento ele tenta colher assinaturas para uma CPMI do Segundo Tempo…

O ranço de delegado a moda antiga, onde é o todo poderoso, resolveu fazer a sua lei, condenar e prender sem os tramites normais e legais.

O Estranho deste factoide tupiniquim é que o próprio Governador Agnelo Queiroz pediu oficialmente e protocolou no STJ que fosse ouvido pelo Ministro Cesár Asfor Rocha, relator do inquérito que apura o suposto envolvimento nos malfeitos do Ministério do Esporte. Asfor Rocha concordou com o pedido dos advogados do governador, mas condicionou o interrogatório à realização de mais algumas ações.
Protagonista de um mandato medíocre, que nem de longe chega a estatura dos inumeráveis parlamentares Paranaenses que abrilhantaram e ainda atuam no Congresso nacional. Francischini busca a todo custo espaço junto a mídia.

Estes episódios deixam claro que do deputado Francischini faz parte daquela parcela da oposição brasileira não tem nada a propor para o engrandecimento do Brasil e deixa transparecer que o melhor é o povo viver do circo e não aproveitar o grande momento que vive o nosso País.

Fonte: http://luizcastaldibecker.wordpress.com/2011/12/13/o-xerife-das-araucarias-quer-a-prisao-do-governador-agnelo-queiroz-pt-df/

DFTrans faz cerco ao transporte pirata


Mais nove veículos foram apreendidos na manhã de hoje (14) por fazer transporte pirata. Auditores fiscais do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) com o apoio do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran) fizeram uma operação contra o transporte irregular de passageiros das 6h30 às 10h30 na Esplanada dos Ministérios.

“Na ação, quatro vans, três carros de passeio e dois ônibus foram levados ao depósito do Detran e autuados com multas que variam de 3 a 5 mil reais”, afirmou diretor operacional do DFTrans, Ricardo Leite.

Neste mês de dezembro, a fiscalização do DFTrans intensificou ainda mais as operações contra o transporte pirata. E as ações irão continuar, garante o diretor geral do DFTrans, Marco Antonio Campanella. “Este ano, já autuamos 339 veículos praticando essa atividade ilegal, e esse número deve aumentar”, afirmou Campanella.

O início do fim do coronelismo

 

Como é difícil escrever uma matéria quando não existe democracia por parte dos meios de comunicação. Você acaba se sentindo uma carta fora do baralho e tudo o que escreve parece meio fora de moda. Aí você soma essa situação à sua idade, já avançada, e o termômetro da autoestima vai ao negativo num segundo.
O jornalista é, antes de tudo, um observador e o que mais tenho feito nos últimos meses é justamente isto: observar a cena política do Distrito Federal. E o que mais tem me incomodado nesse exercício é esta onda de denuncismo contra o governador Agnelo Queiroz, sua família e seus secretários de Estado. Desde janeiro, quando ele tomou posse, os meios de comunicação, principalmente a TV Globo e alguns blogs políticos, têm feitos quase sempre as mesmas denúncias, repetidas vezes, propositadamente, como se fosse para não deixar o assunto morrer.
Aos poucos comecei a entender a mola-mestra que impulsiona tais denúncias, não só as feitas ao GDF mas também ao governo federal. Acho que agora, com o lançamento do livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., as coisas começarão a ficar mais claras e meus netos já poderão ir à escola sabendo quem são, de fato, os verdadeiros bandidos deste país.
Miséria e doenças
O raciocínio é tão simples, que todos devem saber disso, mas ninguém põe no papel, na tela, nas ondas do rádio. Todos sabem que um grupo de empresários domina os investimentos feitos no Distrito Federal e que essas pessoas, supostamente, têm uma espécie de chefe, de orientador político, que se chama Joaquim Roriz, ele mesmo empresário e milionário. Quatro vezes governador do DF, senador que renunciou duas semanas depois de eleito devido a denúncias de corrupção e acusado pela Justiça de ser um dos chefes do esquema no Banco de Brasília (BRB), que sumiu com R$ 223 milhões. Um doce de pessoa.
Em 1978, quando se elegeu deputado federal pelo estado de Goiás, Roriz deu início à uma estratégia que acabou levando ele e sua troupe aos píncaros da glória. Começou a trazer gente humilde do Norte de Minas Gerais e do Nordeste brasileiro para o entorno do DF. Essa gente foi chegando por aqui de pau-de-arara, se ajeitando nas encostas dos morros, construindo barracos, sem nenhuma infraestrutura, mas com a promessa e a garantia de que iriam, um dia, ter a escritura de suas terras. Para isto, bastava invadi-las. Foi o que eles fizeram e fazem até hoje, só que em escala menor, mas fazem.
Manter indefinidamente a promessa de dar a escritura significava ter a certeza do voto. Fazer obras, mesmo que precárias, em torno desses lotes, significava mais votos ainda. E assim nasceram dezenas de cidades – hoje são 30. De invasões, passaram a regiões administrativas. Tudo feito à base de promessas. Mas aí veio o governo Cristóvam. Houve um breque, mas os tentáculos de Roriz foram mais fortes, e a tomada de lotes teve continuidade. A invasão do cerrado e a miséria trouxeram doenças e transformaram o entorno de Brasília num dos lugares mais pobres do país.
Prato cheio para a mídia
Agnelo Queiroz tomou posse em janeiro deste ano e ainda não teve sossego em relação à onda de denuncismo. Há cerca de um mês, quando ele finalmente transformou a Vila Estrutural em cidade e deu início à entrega de escrituras definitivas dos lotes, tudo ficou explicado. Naquele momento, Agnelo estava retirando os dois principais trunfos de Roriz e de sua turma, conseguidos a “duras penas” (fora do alcance da Justiça) ao longo dos últimos 30 anos. Ou seja, estava colocando um fim no modus operandi do grupo.
Primeiro, interrompeu o meio mais fácil e desonesto de conquista de votos, que é o de manipular a opinião de uma gente que aguardava há anos a entrega de suas escrituras definitivas. Agora, essas pessoas, de posse de seus lotes, terão a liberdade ampliada para escolher em quem votar. Segundo, tirou da mão de políticos e empresários oportunistas o mercado da invasão, da venda do lote ilegal. Agora, todos entendemos melhor o significado do ataque denuncista contra o governador. De uma coisa tenham certeza: todas as denúncias contra governos trabalhistas, como o nosso, têm origem em decisões que beneficiam sempre a maioria.
A mídia tem em mão um prato cheio para reescrever de vez a História do Brasil, e o livro do Amaury vem contribuir para isto. Tem toda a história de corrupção nas privatizações no governo FHC, as denúncias mais que comprovadas contra o Daniel Dantas, enfim, nada que esteja sob a luz da mídia, mas tudo que está por trás da mídia, nas redes sociais, nas poucas revistas e jornais respeitados.
Simples assim, sem segredos.