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Brasília não pode mais sofrer com a triste história que tomou conta da alma de seu povo e das páginas policiais, durante os últimos governos. Nossas postagens tem compromisso com esse povo e com sua história.

sábado, 31 de março de 2012

Mais qualidade de vida e consumo sustentável no condomínio Sol Nascente

A conta de energia de 800 famílias do condomínio Sol Nascente, em Ceilândia, vai ficar mais barata. Por meio do programa Cidadania com Energia, elas receberam geladeiras novas (de baixo consumo) do Governo do Distrito Federal neste sábado, em um evento que contou com a presença do governador Agnelo Queiroz.

Na ocasião, o governo também cadastrou moradores do local no Número de Inscrição Social (NIS). Isso permite o acesso à tarifa social de energia, que gera um desconto de até 65% na conta. Uma família que tem o gasto mensal de R$ 50 vai para R$ 17, por exemplo.

Essa ação em Sol Nascente é só parte do programa, que é coordenado pela Companhia Energética de Brasília (CEB). “Vamos entregar 370 mil lâmpadas e mais de 8 mil geladeiras no Distrito Federal”, garantiu Agnelo. Para participar do programa, as famílias precisam ter o NIS. Além desse critério, também é observado o estado de conservação das antigas geladeiras dos beneficiados.

A população de Ceilândia também aproveitou a ocasião para trocar lâmpadas incandescentes por modelos fluorescentes, mais econômicos. Foram distribuídas 5 mil lâmpadas pela CEB neste sábado.

O condomínio Sol Nascente foi regularizado em maio de 2011. Uma série de obras e ações estão previstas para o local, como a construção de unidades de saúde básica, quadra esportiva, restaurante comunitário e creche em tempo integral.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Bicicletas Urbanas é no mínimo anticapitalista


A Mobilidade Urbana é sem dúvida um dos maiores desafios do país.
As propostas capitalistas do desenvolvimento nacional baseado na energia do petróleo e na indústria automobilística trouxeram o caos para o trânsito nas maiores cidades brasileiras.
O carro é o fetiche contemporâneo dos brasileiros. A cada ascensão social o brasileiro aumenta a cilindrada do carro, a violência no trânsito e sua emissão individual de carbono.
Acontece que investir no transporte individual por automóveis restringe o Direito à Cidade, ou por falta de dinheiro para adquirir um carro ou pelo congestionamento causado nas vias.
De fato, não há solução mágica para o problema. Não serão os trilhos, nem os automotores e nem as bicicletas. Um sistema eficiente de transporte deverá ser pensado isoladamente de acordo com as características de cada cidade.
Nesses últimos meses, principalmente nas últimas semanas, vimos na mídia brasileira, de maneira como nunca tínhamos visto, a bicicleta sendo citada como meio de transporte urbano.
O IPEA em 2011 realizou uma pesquisa através do Sistema de Indicadores de Percepção Social e constatou que quanto menor e cidade maior é o deslocamento a pé e de bicicleta. Mas em metrópoles e as futuras megametrópoles? Como a bicicleta será inserida na cidade?
Foi com essa pauta que em 1992 foi iniciado o movimento CRITICAL MASS, em São Francisco (EUA), conhecido em Portugal e no Brasil como Bicicletada. O movimento parte de uma ideologia de organização horizontal (sem lideranças) com um único objetivo: exigir um pouco mais de espaço para as bicicletas nas vias públicas. A bicicletada existe no Brasil desde 2002 e em Brasília desde 2007.
No começo de Março deste ano, motivado pelo atropelamento da Cicloativista paulista Julie Dias e mais as mortes de outros ciclistas em Brasília, Belém, Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo ocorreu a primeira Bicicletada Nacional. Foram mais de 35 cidades participantes e por isso houve muita repercussão midiática.
Uma vez por ano o movimento adere à World Naked Bike Ride – WNBR, conhecida por aqui como Bicicletada Pelada (ou Peladada). O movimento acontece simutaneamente em centenas de cidades ao redor do mundo e traz na nudez dos ciclistas a crítica pelo fato de se sentirem invisíveis em meio à violência do trânsito. Todo movimento tem sua forma de manifestação. Existe quem apoia e quem não apoia. Condenar um movimento pela vestimenta ou falta de vestimenta é, no mínimo, moralismo.
Nem todo mundo andará de bicicleta, mas quem anda, além de protegido deve ser bonificado. Países como Inglaterra, França e Bélgica já bonificam, ou com dinheiro ou vantagens em eventos culturais, o cidadão que utiliza a bicicleta ou o andar a pé nos seus deslocamentos diários.
É fácil perceber os benefícios que um ciclista trás para a cidade.
 A partir do momento que o ciclista não retira seu carro da garagem nos dias de semana, é um carro a menos na cidade e consequentemente uma vaga a mais no estacionamento do seu trabalho.  
Diversos estudos comprovam que a atividade física regular previne as doenças degenerativas, logo diminui o gasto em saúde pública.
Com tantos benefícios da bicicleta por quê ainda existe cidadãos com tanta raiva de ciclista na rua? Porque um jornalista como o Sr. Reinaldo Azevedo (segue o link da reportagem) continua publicando matérias ridicularizando o movimento?
Acontece que a pauta da bicicleta desfavorece alguns setores produtivos mencionados no início do texto além dos interesses individualistas da população.
O asfalto, o petróleo, as obras de infraestruturas de transporte, as duplicações das vias, a contracultura do carro, tudo afeta os interesses produtivos.  A diminuição de vagas para estacionamentos no centro da cidade, a redução da velocidade na via, o compartilhamento da via entre carros e ciclistas atingem o individualista.
A bicicleta como meio de transporte favorece o convívio humano. A bicicleta humaniza a cidade. Diferentemente dos esportistas com sua vida “contra-relógio” em suas bicicletas milionárias, a bicicleta urbana é simples, simpática, sustentável e barata. O ciclista urbano aprende a contemplar a cidade, começa redefinir seu tempo e o ritmo do dia a dia.
A bicicleta urbana é no mínimo anticapitalista.
Essa luta está apenas começando!

Paulo Alexandre Elias Passos – AE/DF e Membro do Comitê de Mobilidade Urbana por Bicicleta do Distrito Federal
Renato Zerbinato – Membro do Comitê de Mobilidade Urbana por Bicicleta do Distrito Federal

REFERÊNCIAS:

quarta-feira, 28 de março de 2012

Estacionamentos subterrâneos na Esplanada dos Ministérios

Brasília, 26 de março de 2012  - Foi publicado hoje,  27/03/2012, o DECRETO Nº 33.591, que constitui Grupo de Trabalho para subsidiar a elaboração de projetos para a construção de estacionamentos subterrâneos na Esplanada dos Ministérios.

Coordenado pela Secretaria de Estado de Governo, o grupo será integrado pelo Senado Federal, Câmara dos Deputados e  Secretaria de Patrimônio da União-SPU, que indicarão dois representantes cada. Esse grupo apresentará as demandas da Câmara, Senado e Governo Federal quanto aos estacionamentos subterrâneos a serem construídos na esplanada dos ministérios.

No prazo de 30 dias os trabalhos do grupo serão concluídos e incorporados à modelagem de projeto para Parceria Público Privada que viabilizará a construção de estacionamentos subterrâneos, integrados a áreas de serviços e comércios e também melhoria do transporte coletivo na região central do Plano Piloto.

A previsão do GDF é realizar a licitação para essa PPP ainda nesse ano.

FONTE: Secretaria de Estado de Governo

terça-feira, 27 de março de 2012

GDF movimenta zona rural com projetos sociais

Ao participar ontem do lançamento do Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo), do governo federal, o governador Agnelo Queiroz lembrou as ações que tem realizado para dar assistência aos moradores das zonas rurais nas áreas de saúde, educação e mobilidade. Uma delas é o Programa DF Alfabetizado, desenvolvido também em parceria com o MEC.

O Passe Livre Estudantil Rural também faz parte e beneficia mais de 7 mil alunos de mais de 160 escolas. O último lançado foi o programa que certifica que  refeições são preparadas com alimentos produzidos por pequenos produtores

FONTE: Coletivo mais Comunidade  
http://bit.ly/GWiK6U

Reunião inaugura nova fase do governo

Em reunião com todo o primeiro escalão do GDF, ontem (26), o governador Agnelo Queiroz apresentou as novas metas administrativas e explicou o que será uma nova fase no modelo de gestão. Num chamamento de unidade de governo, ele destacou a importância da concentração de esforços na mesma direção para alcançar os resultados estipulados para este ano.
“Encerramos um período, que foi o de arrumar a casa. Este é o ano da gestão, de materializar as ideias. Estou convicto do sucesso do nosso governo, mas é preciso uma ação organizada e tensionada. A máquina pública é feita para não funcionar e cabe ao gestor superar os obstáculos e conquistar os resultados. Já entregamos muita coisa e vamos entregar muito mais.”
Ele anunciou aos demais secretários a criação de uma Junta de Acompanhamento de Execução Orçamentária. Ela será presidida pelo governador e terá como secretário-executivo o chefe da Casa Civil, Swedenberger Barbosa. Também farão parte do grupo os secretários de Planejamento, Luiz Paulo Barreto, e de Fazenda, Marcelo Piancastelli. A junta tem a missão de cuidar da saúde fiscal do GDF e garantir a execução orçamentária das ações prioritárias da gestão.
Logo na abertura do encontro, Agnelo Queiroz deu as boas-vindas aos novos integrantes da equipe de governo: o chefe da Casa Civil, Swedenberger Barbosa, e o secretário de Planejamento, Luiz Paulo Barreto, que, pela primeira vez, reuniram-se com o grupo. “Dois nomes que engrandecem e que terão muito a contribuir na nova fase do governo”, destacou.
Swedenberger apontou que o novo modelo de gestão também será apresentado às administrações regionais. “Faremos uma próxima reunião com os administradores para reforçarmos as nossas ações de governo junto às comunidades, já que as administrações são a ponta do governo e têm contato direto com a população. É importante que a Secretaria de Obras, Caesb, CEB, Detran, Novacap e Terracap estejam mobilizados para ajudar no trabalho das administrações regionais.”

FONTE: http://bit.ly/H962Br

Agnelo dá peso ministerial ao secretariado do GDF

SECRETÁRIO-EXECUTIVO DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, LUIS PAULO BARRETO (À ESQ.) É CEDIDO PARA OCUPAR SECRETARIA DO PLANEJAMENTO DO GDF; NOMEAÇÃO OCORRERÁ AINDA HOJE; DEPOIS DE SWEDENBERGER BARBOSA (À DIR.), EX-CASA CIVIL, NOMEADO SECRETÁRIO DE GOVERNO, E CARLOS HIGINO, DA TRANSPARÊNCIA, EX-CGU, É O TERCEIRO NOME DO PRIMEIRO ESCALÃO DO GOVERNO DILMA A ENTRAR PARA A EQUIPE DE AGNELO QUEIROZ


23 de Março de 2012 às 21:09
Marco Damiani _247 – O peso ministerial que o governador Agnelo Queiroz está procurando dar ao seu secretariado ganha ainda nesta sexta-feira 23 um reforço. O atual secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luis Paulo Barreto, foi convidado e aceitou o cargo de secretário de Planejamento do GDF. Ele será cedido pela administração federal. A posse está marcada já para a segunda-feira 26.
Barreto passa a ser o terceiro integrante do primeiro escalão do governo federal a tomar parte na administração de Agnelo. Ela havia trazido da Controladoria Geral da União o secretário de Transparência Carlos Higino e, na semana passada, da Casa Civil da Presidência da República, Swedenberger Barbosa, para a Secretaria de Governo. Mais que aproximação, fica nítido um alinhamento do GDF com o governo Dilma, com ganho de qualidade para o comando da administração direta em Brasília.
FONTE: Brasil 247

Contas paradas do GDF serão analisadas até dezembro

É O QUE GARANTE O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, QUE, EM JANEIRO, JÁ HAVIA ASSUMIDO O COMPROMISSO DE COLOCAR O ASSUNTO EM PAUTA "O QUANTO ANTES"


25 de Março de 2012 às 14:07
Agência Brasil – Dos oito pareceres do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) sobre as contas anuais do governo do Distrito Federal (GDF) entre 2003 e 2010, três sequer saíram da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (Ceof) da Câmara Legislativa. Mais três aguardam votação em plenário, e dois não podem passar por análise por serem objeto de recursos no Judiciário.
Ao ser perguntado pela Agência Brasil a respeito das contas do GDF que aguardam aprovação da Câmara Legislativa, o presidente da Casa, deputado Patrício (PT) disse, por meio de assessores, ter determinado que todos os processos sejam votados até dezembro em plenário. Ao MPDF, o parlamentar assumiu, em janeiro, o compromisso de colocar “o quanto antes” as matérias em pauta.
Quatro dos pareceres do TCDF se referem ao governo de Joaquim Roriz, na gestão iniciada em 2003. As contas do primeiro ano do governo só foram analisadas, pela Ceof, em 2009 e tiveram como primeiro relator o então deputado Paulo Tadeu (PT), atual secretário de Governo do GDF.
O relatório de Paulo Tadeu pedia a rejeição das contas apresentadas pelo GDF. A comissão, no entanto, rejeitou o documento, aprovando, posteriormente, o substitutivo apresentado pelo então presidente da comissão, Cristiano Araújo (PTB) – atual secretário de Ciência e Tecnologia do GDF. Em seu parecer, Cristiano Araújo pediu a aprovação das contas de Joaquim Roriz, relativas a 2003.
Esse mesmo parecer só foi aprovado pela Ceof em 2009 e nunca foi encaminhado para votação em plenário. De acordo com o secretário da comissão, Getúlio Pernambuco, “esse relatório ainda não foi encaminhado porque falta numerar suas páginas”. Responsabilidade repassada ao então presidente da comissão, Cristiano Araújo, que se recusou a falar diretamente com a Agência Brasil.
Por meio de seus assessores no GDF, Araújo disse que a responsabilidade por não votar o relatório é “do corpo técnico da Câmara Distrital”. Em resposta, a secretaria da comissão considerou que “de fato, o que determina o encaminhamento das contas ao plenário é a vontade política e as prioridades da Casa”.
Além do relatório de contas referente a 2003, a comissão da Câmara Legislativa não encaminhou ao plenário os relatórios das contas do GDF referentes aos anos 2004 e 2008.
Aguardam votação em plenário as contas referentes a 2005 (votada e encaminhada em 2010 pela Ceof); e as referentes a 2006 e 2007, analisadas e enviadas em 2009 ao plenário. Como as contas de 2009 e de 2010 foram questionadas na Justiça, elas retornaram ao TCDF e aguardam decisão.
FONTE: Brasil 247

GDF lança selo de Igualdade Racial

Carta compromisso foi assinada por diversas secretarias para assegurar a transversalidade da promoção da igualdade racial no DF. Evento faz parte das comemorações do Dia Internacional de Combate ao Racismo


O Governo do Distrito Federal lançou nesta quarta-feira, no Palácio do Buriti, o selo “Brasília pela Igualdade Racial”, de iniciativa da Secretaria de Igualdade Racial do Distrito Federal (Sepir/DF). A marca de qualidade vai ser concedida aos empresários que incluírem em seus quadros de funcionários afrodescendentes ou integrantes de grupos minoritários como índios e ciganos. A iniciativa conta com o apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL). Representantes de nove órgãos do GDF assinaram ainda carta compromisso com o objetivo de assegurar que a promoção da igualdade racial esteja entre as prioridades de cada pasta. 
 
O evento faz parte das comemorações do Dia Internacional de Combate ao Racismo e deve beneficiar mais da metade da população brasiliense, de acordo com a Amostragem de Percentual Étnico-Racial do Distrito Federal, promovida pela Companhia de Planejamento (Codeplan) e apresentada na solenidade. O estudo apontou que 57,5% dos moradores das 24 regiões administrativas pesquisadas declararam-se negros ou pardos, o que equivale a 1,3 milhão de negros sobre um pouco mais de 975 mil não negros. Os negros são maioria em 17 regiões e em todas as faixas etárias, mas ainda têm menos acesso à educação superior e ao mercado de trabalho (confira toda a pesquisa no site da Codeplan: www.codeplan.df.gov.br)
 
“Este evento, que conta com o apoio incondicional do governador Agnelo Queiroz, é também a concretização de todo o trabalho realizado até agora”, destacou a secretária de Promoção da Igualdade Racial do Distrito Federal, Josefina Serra dos Santos. Ela explica que o selo foi criado com o objetivo de incentivar os empresários a se engajarem na luta pela igualdade entre as raças, contribuindo para ampliar o acesso de afrodescendentes, índios e ciganos ao mercado de trabalho. 
 
Josefina comandou a solenidade de hoje ao lado da ministra da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros. Para a ministra, a iniciativa reforça o comprometimento da atual gestão em promover a cidadania plena de toda a população do Distrito Federal, sem distinção. “A igualdade é um acréscimo para a Democracia do país. A expectativa é de que o selo seja realmente um sucesso e que muitas empresas participem dos esforços do Governo do Distrito Federal e da sociedade civil”, afirmou Luiza de Bairros.
  
Representantes de diversas entidades da sociedade civil, do Movimento Negro e de religiões de matrizes africanas acompanharam o lançamento do selo e assinatura da carta compromisso. “Este é um momento histórico. O selo é a autoafirmação de negros, indígenas e ciganos”, resumiu a representante do Centro de Diversidade Cultural Paço 35, de Brazlândia, Elza Caetano. “Demorou para que pudéssemos exercer nosso direito de cidadão”, enfatizou. 
 
O secretário de Governo, Paulo Tadeu, representou o governador Agnelo Queiroz na solenidade. Assim como Josefina dos Santos, assinaram a carta compromisso os secretários da Mulher, Olgamir Amancia; do Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, Daniel Seidel; de Educação, Denilson Bento da Costa; de Segurança Pública, Sandro Avelar, e de Criança, Deoclécio Campos Júnior; o representante da Secretaria de Saúde e chefe da assessoria de relações institucionais da Pasta, Delmo Menezes; o diretor-presidente da Agefis, Gleiston Marcos de Paula; a presidente da Codeplan, Ivelise Longhi, além do representante da Câmara de Dirigentes Lojistas do DF, Edson Freitas. Titulares e adjuntos de várias outras secretarias de Estado do DF também participaram do evento. A Secretaria de Comunicação foi representada pela secretária-adjunta Ana Helena Paixão. 


Festa – Após a solenidade, os participantes assistiram a apresentações de grupos de dança afro-brasileiras e ao lançamento da exposição A Via Crucis e as Deusas dos Rios Nilo e Niger, do artista plástico Ivan de Oliveira, ambos no Salão Branco do Palácio do Buriti. As obras do artista ficarão expostas até o próximo dia 31.


FONTE: Agencia Brasília

segunda-feira, 26 de março de 2012

Cachoeira falou 200 vezes com redator-chefe de Veja

 Do Blog 247

Bomba: gravações ligam o bicheiro ao jornalista Policarpo Júnior (dir.), que chefia a publicação em Brasília; 247 já havia alertado para a prisão do araponga Jairo Martins (esq.), fonte contumaz de Veja em grandes escândalos, como no Mensalão

Uma informação bombástica acaba de ser postada no blog do jornalista Luís Nassif: a de que há mais de 200 ligações trocadas entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o redator-chefe da revista Veja, Policarpo Júnior. Duas semanas atrás, 247 foi o primeiro veículo a alertar para a prisão do araponga Jairo Martins, fonte contumaz da revista Veja em grandes escândalos, inclusive o do Mensalão. Outro jornalista que passou por Veja, Alexandre Oltramari, trabalhou na campanha para o governo de Goiás de Marconi Perillo, em 2010. Atuou em conjunto com o sargento Dadá, que, assim como Jairo, também está preso.

Leia, abaixo, o texto de Nassif:

Não haverá mais como impedir a abertura das comportas: a Operação Monte Carlo da Polícia Federal, sobre as atividades do bicheiro Carlinhos Cachoeira, chegou até a revista Veja.

As gravações efetuadas mostram sinais incontestes de associação criminosa da revista com o bicheiro. São mais de 200 telefonemas trocados entre ele e o diretor da sucursal de Brasilia Policarpo Jr.

Cada publicação costuma ter alguns repórteres incumbidos do trabalho sujo. Policarpo é mais que isso.

epois da associação com Cachoeira, tornou-se diretor da sucursal da revista e, mais recentemente, passou a integrar a cúpula da publicação, indicado pelo diretor Eurípedes Alcântara. Foi um dos participantes da entrevista feita com a presidente Dilma Rousseff.

Nos telefonemas, Policarpo informa Cachoeira sobre as matérias publicadas, trocam informações, recebe elogios.

Há indícios de que Cachoeira foi sócio da revista na maioria dos escândalos dos últimos anos.

E também a reportagem anterior do 247:

247 – Ainda é um mistério por que as revistas semanais continuam ignorando a Operação Monte Carlo e seus desdobramentos políticos. Uma explicação possível é o fato de Carlinhos Cachoeira, e seu braço direito Idalberto Araújo, o sargento Dadá, terem mantido relações próximas com vários jornalistas investigativos. Dadá, por exemplo, trabalhou com Alexandre Oltramari, ex-repórter de Veja, na campanha que elegeu Marconi Perillo, do PSDB, para o governo de Goiás, em 2010. Cachoeira também gravou a fita de Valdomiro Diniz pedindo propina, que foi entregue à revista Época, em 2004.

A nova surpresa da Operação Monte Carlo é o envolvimento de outro personagem conhecido no submundo da arapongagem e do jornalismo investigativo. Trata-se do policial Jairo Martins de Souza. Foi ele quem gravou a fita que detonou, em 2005, o escândalo do Mensalão. Trata-se da cena em que um ex-funcionário dos Correios, Maurício Marinho, aparece recebendo uma propina de R$ 3 mil. A fita foi entregue ao jornalista Policarpo Júnior, que é amigo de Jairo Martins, e hoje, além de dirigir a sucursal da revista Veja em Brasília, é redator-chefe da publicação.

De acordo com a acusação do Ministério Público, Jairo Martins era um “empregado” da quadrilha de Carlinhos Cachoeira. Recebia R$ 5 mil mensais e tinha a função de cooptar policiais e também levantar informações que pudessem prejudicar os negócios do grupo.

Em 2005, na crise do Mensalão, Jairo Martins depôs no Congresso, e disse que gravou a fita com Maurício Marinho por “patriotismo”. Não se sabe, ainda, se Cachoeira estaria por trás da denúncia.

Leia, abaixo, reportagem do Observatório da Imprensa a respeito:

O ex-agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Jairo Martins de Souza afirmou ter sido movido por "espírito jornalístico" quando decidiu entregar ao repórter Policarpo Júnior, da revista Veja, a fita de vídeo que mostrou a entrega de R$ 3 mil ao ex-chefe do departamento de Administração e Compras da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Maurício Marinho.

Em sua exposição à comissão parlamentar mista de inquérito que investiga denúncias de corrupção na estatal, ele apresentou versão diferente da que contou o empresário Arthur Wascheck Neto, mandante confesso da gravação. Ao contrário do que relatou à CPI Wascheck, dono da Comercial Alvorada de Manufaturados (Comam), Jairo disse que, desde o início, havia a intenção de repassar o vídeo à imprensa.

- Mas, independentemente da vontade dele, eu publicaria - afirmou Jairo, destacando ter sido motivado por "patriotismo" ao realizar a gravação e ao divulgá-la.

Antes de prestar depoimento, Jairo pediu que a reunião fosse secreta, alegando temer que a exposição de sua imagem colocasse em risco a si e a sua família. Ele informou estar sendo perseguido desde que participou das gravações que culminaram na cassação do mandato do ex-deputado federal André Luiz. Os parlamentares, entretanto, preferiram manter a reunião aberta.

Outra contradição entre o depoente e Wascheck foi sobre o equipamento utilizado na gravação. Jairo disse que a maleta com a câmera escondida tinha sido comprada em Brasília, na feira de produtos importados, a Feira do Paraguai, exclusivamente para o flagrante de Maurício Marinho. Afirmou que a própria maleta seria o seu pagamento pelos serviços. Wascheck apresentou a versão de que o material de espionagem era do ex-agente e que teria sido apenas alugado.

O deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP) apontou ainda divergências entre os depoimentos do jornalista Policarpo Junior à Polícia Federal e o de Jairo à CPI: à PF, Policarpo disse ter sido procurado por Jairo sobre um esquema de corrupção envolvendo o PTB, sobre o qual garantiu ter provas. À CPI, Jairo afirmou não ter comentado o assunto com o repórter e que, à época do contato, anda não existiam provas. O jornalista, prosseguiu Cardozo, afirmou ainda que a primeira fita que viu não foi a divulgada, ao contrário do que afirmou o ex-agente da Abin.

Jairo disse ser amigo do empresário de jogos Carlos Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Afirmou não conhecer Arlindo Molina, que mostrou a gravação ao deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), e José Fortuna Neves, ex-agente do Serviço Nacional de Informações. Mas confirmou conhecer Edgar Lange, conhecido como Alemão, que teria relatado a Fortuna a participação da Casa Civil nas investigações sobre a Unisys, que tem convênio com a ECT. Jairo afirmou também ser amigo de Paulo Ramos, diretor de operações de inteligência da Abin. O deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ) identificou nessas declarações um forte indício de que o ex-agente da Abin sabia da investigação nos Correios patrocinada pela agência.

Vários parlamentares da oposição mostraram-se contrários ao depoimento dos envolvidos com a gravação, que, a seu ver, deveria ser executado pela Polícia Federal. Os senadores César Borges (PFL-BA) e Alvaro Dias (PSDB-PR) e os deputados Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), Juíza Denise Frossard (PPS-RJ) e Onyx Lorenzoni (PFL-RS) afirmaram ser preciso investigar o braço político por trás do esquema de corrupção e desvio de verbas públicas montado nas estatais. Onyx acusou ainda o PT de ser uma "camarilha" e destacou não acreditar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja um "inocente útil". Os parlamentares também pediram agilidade para a aprovação de requerimentos que não deixariam a comissão à reboque da imprensa, como o que determina a tomada de depoimentos do presidente do PT, José Genoíno, do ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, do ex-secretário-geral Silvio Pereira e do ex-ministro e atual deputado José Dirceu (PT-SP).

Um dos depoentes chamados para esta terça-feira (5), Kasser Bittar, enviou requerimento à CPI alegando ser impossível prestar depoimento, já que não está em Brasília. O vice-presidente da comissão, senador Maguito Vilela (PMDB-GO), pediu que a Polícia Federal verifique se a informação é verdadeira. Kasser é obrigado a depor, já que a CPI tem poder de convocar os depoentes.

Leia, ainda, reportagem publicada pelo jornalista Luís Nassif sobre os vínculos entre o jornalismo investigativo e o submundo da arapongagem:

A parceria com o araponga

Nas alianças políticas do governo Lula, os Correios foram entregues ao esquema do deputado Roberto Jefferson. Marinho era figura menor, homem de propina de R$ 3 mil.

Em determinado momento, o esquema Jefferson passou a incomodar lobistas que atuavam em várias empresas. Dentre eles, o lobista Arthur Wascheck.

Este recorreu a dois laranjas – Joel dos Santos Filhos e João Carlos Mancuso Villela – para armar uma operação que permitisse desestabilizar o esquema Jefferson não apenas nos Correios. como na Eletrobrás e na BR Distribuidora. É importante saber desses objetivos para entender a razão da reportagem da propina dos R$ 3 mil ter derivado - sem nenhuma informação adicional - para os esquemas ultra-pesados em outras empresas. Fazia parte da estratégia da reportagem e de quem contratou o araponga.

A idéia seria Joel se apresentar a Marinho como representante de uma multinacional, negociar uma propina e filmar o flagrante. Como não tinham experiência com gravações mais sofisticadas, teriam decidido contratar o araponga Jairo Martins.

E, aí, tem-se um dos episódios mais polêmicos da história do jornalismo contemporâneo, um escândalo amplo, do qual Veja acabou se safando graças à entrevista de Roberto Jefferson à repórter Renata Lo Prete, da Folha, que acabou desviando o foco da atenção para o “mensalão”.

Havia um antecedente nesse episódio, que foi o caso Valdomiro Diniz, a primeira trinca grave na imagem do governo Lula. Naquele episódio consolidaram-se relações e alianças entre um conjunto de personagens suspeitos: o bicheiro Carlinhos Cachoeira (que bancou a operação de grampo de Valdomiro), o araponga Jairo Martins (autor do grampo) e o jornalista Policarpo Jr (autor da reportagem).

No caso Valdomiro, era um contraventor – Carlinhos Cachoeira – sendo achacado por um dos operadores do PT, enviado pelo partido ao Rio de Janeiro, assim como Rogério Buratti, despachado para assessorar Antonio Palocci quando prefeito de Ribeirão.

Jairo era um ex-funcionário da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), contratado pelo bicheiro para filmar o pagamento de propina a Valdomiro Diniz.

Tempos depois, Jairo foi convidado para um almoço pelo genro de Carlinhos Cachoeira, Casser Bittar.

Lá, foi apresentado a Wascheck, que o contratou para duas tarefas, segundo o próprio Jairo admitiu à CPI: providenciar material e treinamento para que dois laranjas grampeassem Marinho; e a possibilidade do material ser publicado em órgão de circulação nacional.

Imediatamente Jairo entrou em contato com Policarpo e acertou a operação. O jornalista não só aceitou a parceria, antes mesmo de conhecer a gravação, como avançou muito além de suas funções de repórter.

O grampo em Marinho foi gravado em um DVD. Jairo marcou, então, um encontro com Policarpo. Foi um encontro reservado - eles jamais se falavam por telefone, segundo o araponga -, no próprio carro de Policarpo, no Parque da Cidade. Policarpo levou um mini-DVD, analisou o material e atuou como conselheiro: considerou que a gravação ainda não estava no ponto, que havia a necessidade de mais. Recebeu a segunda, constatou que estava no ponto. E guardou o material na gaveta, aguardando a autorização do araponga, mesmo sabendo que estava se colocando como peça passiva de um ato de chantagem e achaque.

Wascheck tinha, agora, dois trunfos nas mãos: a gravação da propina de R$ 3 mil e um repórter, da maior revista do país, apenas aguardando a liberação para publicar a reportagem.

Quando saiu a reportagem, a versão do repórter de que havia recebido o material na semana anterior era falsa e foi desmentida pelos depoimentos dados por ele e por Jairo à Policia Federal e à CPI do Mensalão.

Pressionado pelo eficiente relator Osmar Serraglio, na CPI do Mensalão, Jairo negou ter recebido qualquer pagamento de Wascheck. Disse ter se contentado em ficar com o equipamento, provocando reações de zombaria em vários membros da CPI.

Depois, revelou outros trabalhos feitos em parceria com a Veja. Mencionou série de trabalhos que teria feito e garantiu que sua função não era de araponga, mas de jornalista. O único órgão onde seus trabalhos eram publicados era a Veja. Indagado pelos parlamentares se recebia alguma coisa da revista disse que não, que seu objetivo era apenas o de "melhorar o pais".

Segundo o depoimento de Jairo:

‘Aí fiquei esperando o OK do Artur Washeck pra divulgação do material na imprensa. Encontrei com ele pela última vez no restaurante, em Brasília, no setor hoteleiro sul, quando ele disse: ‘Eu vou divulgar o fato. Quero divulgar’. E decorreu um período que essa divulgação não saía. Aí foi quando eu fiz um contato com o jornalista e falei: ‘Pode divulgar a matéria’’.

domingo, 25 de março de 2012

Um medo que Freud explica


"A revista Veja vem assim há algum tempo, mas acho que chegou ao limite da podridão da imprensa, chegou ao limite. Não sei se um jornalista que escreve uma matéria daquela tem a dignidade de dizer que é jornalista. Ele podia dizer que é bandido, mau caráter, malfeitor, mentiroso. (...) Os leitores pagam a revista, são induzidos a assinar e não merecem as quantidades de mentiras que a Veja tem publicado." (Presidente Lula, 14/5/2006, sobre a revista NÃO-Veja).

Faço minhas as palavras e a indignação do presidente Lula. Mas pode haver mais do que só mentiras na revista NÃO-Veja. Parece já haver, além das mentiras e do enlouquecimento, também algum... medo. E não só em NÃO-Veja... Freud explica.
Observo porque é uma coisa que me parece interessante, que a Veja, hoje, é o segundo veículo, em apenas alguns dias, que recorre ao expediente de antecipar, na matéria-mentira, o que o veículo parece JÁ SABER o que os leitores dirão, movidos por indignação que, nos dois casos, parece ter sido antecipada. Só o medo, que eu me lembre, explica esse tipo de explicação antecipada, prévia, preventiva.
NÃO-Veja, como a Rede Globo, já me parecem estar dando sinais de insegurança. Em uma palavra: de medo. Explico melhor:
Semana passada, no sábado, quando, no Jornal Nacional, houve aquele esquentamento prévio da matéria que só estaria no jornal, oficialmente, no dia seguinte, o William Waack (ou o repórter, não lembro), como que avisou aos telespectadores de que a matéria teria algo de falso, de forçado, ou de super-editado. Ele disse, aproximadamente, o seguinte: "O texto da entrevista foi submetido a Sílvio Pereira, que leu tudo e disse que aquilo correspondia à verdade".
É muito esquisita essa explicação prévia, não é? Ou bem o jornal publica e se responsabiliza até pelas mentiras que publique... ou não há fala de repórter que garanta que o entrevistado tenha revisto e confirmado alguma declaração. O entrevistado só é responsável pelo que tenha dito, quando disse e se disse. O veículo é responsável pelo que publica. Não há meio de o veículo garantir-se previamente, apenas porque diga que o entrevistador confirmou a entrevista. Ora bolas! Mais um pouco, por aí, teremos de ler duas notícias ou ouvir dois telejornais: uma/um com o fato noticiado; a outra/outro com a confirmação assinada pelos personagens ouvidos pela reportagem. Mas... que papo é esse?! Só Freud explica!
Onda de mentiras
Hoje, na Veja, conforme matéria da Reuters, observa-se a mesma tentativa de confirmar preventivamente o que a revista publica. Segundo a Reuters:

"A revista informou que tentou comprovar a veracidade dos dados e que o material apresentou inúmeras inconsistências. Mas nenhuma suficientemente forte para eliminar completamente a possibilidade de os papéis conterem dados verídicos".

Calma no Brasil! Muita calma nessa hora! Aí tem coisa!
Primeiro, é claro que, em imprensa que já não esteja totalmente pirada, nada se deve publicar sem, antes, comprovar-se a veracidade dos dados. É isso, dados comprovados ou não há o que publicar (porque a revista pode ser processada, pode ser fechada, pode ser empastelada ou pode perder leitores e anunciantes, em uma palavra, pode perder grana). Em todos os casos, dos dados, publicam-se só os que tenham sido comprovados. É isso. Outra vez, soaram todos os sinos na minha cabeça de psicanalista-lingüista democrática, pela segunda vez, em apenas alguns dias: sim, sim, brasileiros, Deus existe e está de olho na mídia brasileira! Tá provado!
É bastante razoável a gente começar a trabalhar com o dado – interessantíssimo e totalmente novo no Brasil em 500 anos – de que até a Globo e até a revista NÃO-Veja já estejam começando a preocupar-se seriamente com a montanha de mentiras, besteiras, loucuras, calúnias e bobajol plantado que têm publicado ultimamente. Freud, assim, explica os cuidados preventivos, antes de cada nova onda de mentiras publicadas. A Globo e a revista NÃO-Veja podem, sim, estar começando a dar sinais de que estão com medo de nós. Grande Freud!
Lula chama de "criminosa" reportagem sobre conta no exterior
SAO PAULO (Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou neste sábado como criminosa reportagem publicada na edição deste final de semana na revista Veja em que ele aparece como possível titular de uma conta no exterior com depósitos de 38,5 mil dólares.
"A Veja não traz uma denúncia, a Veja traz uma mentira... Eu só posso considerar isso um crime praticado por um jornalista ou por uma revista, e eu não posso comparar isso a jornalismo", afirmou o presidente a jornalistas em Viena, onde participou da 4a Cúpula de América Latina e Caribe-União Européia.
"Eu não acredito que dentro da revista Veja tenha uma única pessoa que tenha 10 por cento da dignidade e da honestidade que eu tenho. Sabe, eu não posso admitir isso, não pode. É uma ofensa ao presidente da República, é uma ofensa ao povo brasileiro", afirmou Lula ao ser abordado por jornalistas no saguão do hotel em que está hospedado.
Ele afirmou que ainda não leu toda a reportagem e que, portanto, não sabe ainda que ação tomar.
A reportagem cita documentos que teriam sido compilados a mando do banqueiro Daniel Dantas, do banco Opportunity, que formariam um dossiê produzido para que ele pudesse se defender "da perseguição do governo Lula por rejeitar pedidos de propina", segundo a Veja.
A revista reproduziu uma lista com nomes de pessoas que estão ou que já estiveram no governo, incluindo valores que estariam depositados em nome destas pessoas em contas no exterior.
O nome do presidente Lula aparece ao lado de um saldo de 38,5 mil dólares, mas não constam nome do banco ou número da conta.
Também aparecem os nomes, ao lado de possíveis contas, do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e dos ex-ministros José Dirceu, Antonio Palocci e Luiz Gushiken, entre outros.
A revista informou que tentou comprovar a veracidade dos dados e que o material apresentou inúmeras inconsistências. "Mas nenhuma suficientemente forte para eliminar completamente a possibilidade de os papéis conterem dados verídicos", disse a reportagem.
"Sinceramente é de uma leviandade, de uma grosseria que um ser humano comum não pode admitir, quanto mais um presidente da República", disse ele.
"A Veja vem assim há algum tempo, mas acho que chegou ao limite da podridão da imprensa, chegou ao limite. Não sei se um jornalista que escreve uma matéria daquela tem a dignidade de dizer que é jornalista. Ele podia dizer que é bandido, mau caráter, malfeitor, mentiroso", disse.
"É até constrangedor um presidente da República saber que tem uma mentira dessa grosseria numa revista que deveria respeitar os seus leitores. Os leitores pagam a revista, são induzidos a assinar e não merecem as quantidades de mentiras que a Veja tem publicado."
FONTE:http://bit.ly/H4OGq9

sábado, 24 de março de 2012

A Revista Veja e a prática dos factóides - de novo.

Não é preciso muito envolvimento com a mídia  para repudiar o comércio de factoides do qual leitores tornam-se coadjuvantes de uma épica batalha. Mais uma edição nas bancas, mais uma série de acusações contra  governador Agnelo Queiroz.

Há tempos não se tem compromisso com a verdade, tampouco conduta jornalística. Hoje, fofocas são vendidas como notícias. Semana a semana a Veja mostra a cara. A prática é de revista de celebridade. Esquecem que é preciso comprovar a veracidade de fatos e dados anter de botar a matéria na rua. Ou se comprova ou não se publica. Deeveria ser assim, mas não é.  
 
Na mira do “Radar”  da Veja que circula esta semana,  notinha trabalhada do dossiê que circulou pelas redações de Brasília nas últimas semanas. O objetivo: manter sob ataque constante o governador do DF Angelo Queiroz. No texto, sobram inconsistências e incoerências, contradizendo não só leis, informações argumentos, como a razoabilidade dos fatos.


Um diretor de Inspeções da Anvisa , cargo que  o governador do DF exerceu entre outubro de 2007 e abril de 2010,  seja ele quem for, não tem ingerência sobre qualquer área administrativa, inclusive a de licitações, cujas atribuições são concentradas na figura do diretor-presidente da autarquia. Mas o desmonte da acusação leviana não se esgota aí. 
Ugo Braga, porta voz do GDF informou a este blog  que  Agnelo sequer conhecia Jamil Suaiden, dono da FJ Produções, quando esta empresa venceu o pregão eletrônico realizado pela Anvisa, em dezembro de 2008. Veio a conhecê-lo depois, como um bem-sucedido empresário da cidade, com quem não tem nenhuma relação além da cordialidade entre personalidades da política e da economia do Distrito Federal.

Destaca também que  informações sobre o faturamento de "130 milhões de reais" da FJ Produções, estão disponíveis no Portal da Transparência, e que  foi realizado junto aos ministérios da Educação, Justiça, Relações Exteriores, Saúde, Planejamento, Turismo, Presidência da República, ministérios da Cultura, Desenvolvimento Agrário, Esportes, Comunicações, Meio Ambiente, Trabalho e Emprego, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Desenvolvimento e Comércio Exterior, Minas e Energia, Agricultura, Defesa e Fazenda.
 
 
Lauro Jardim, famoso nas redações por suas notas, poderia explicar mais esse rompante de incorreções ao descrever um pseudo esquema de beneficiamento de Agnelo a FJ Produções. Afirmar que Agnelo Queiroz está por trás tanto do resultado de um pregão eletrônico realizado pela Anvisa quanto pelo sucesso empresarialno mínimo, falta de informação.

sexta-feira, 23 de março de 2012

PAC do Entorno sai ainda este semestre

O governador Marconi Perillo recebeu da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, em audiência na tarde de hoje, a confirmação de que ainda neste primeiro semestre a presidente DilmaRousseff assina o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Entorno do Distrito Federal. Idealizador do PAC do Entorno do DF,juntamente com o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, Marconi saiu muito animado da audiência com a ministra Gleisi, na qual esteve acompanhado pelo senador Gim Argello (PTB-DF). Ele esteve ainda com o presidente da Sudeco, Marcelo Dourado, acompanhando um grupo de empresários com interesse em realizar investimentos em Goiás, e também no Ministério das Comunicações.

O PAC do Entorno envolve a realização de ações conjuntas dos governos de Goiás, Distrito Federal e o Governo Federal, visando o encaminhamento de soluções para os principais entraves ao pleno desenvolvimento da região, que nas últimas décadas sofreu um grande impacto populacional desacompanhado do atendimento das demandas nas áreas da segurança pública, educação, saneamento básico, infraestrutura, indústria e comércio e cidadania, dentre outras.

De acordo com o governador Marconi, as três esferas de governo têm interesse em melhorar as condições de vida da população do Entorno do DF e isso tem servido de motivação para o encaminhamento de ações nesse sentido. “A presidente Dilma recebeu com grande sensibilidade a sugestão que eu e o governador Agnelo fizemos para a criação do PAC do Entorno, vendo nela a maneira mais fácil e racional para a realização de investimentos que procurem corrigir as distorções que afligem a região”, observou Marconi, acrescentando que nesse intuito juntaram-se os objetivos de todos os governos que  têm interesse em sanar os desequilíbrios sociais existentes nela.


O senador Gim Argello enfatizou a necessidade da união dos propósitos e disse que justamente isso tem contribuído para que esse encaminhamento se dê de forma rápida, ressaltando  perceber um grande interesse do Governo Federal em encaminhar ações que solucionem os problemas e aproveitem as potencialidades da região para a melhoria da qualidade de vida dos seus moradores.


Os projetos que orientam o PAC do Entorno sugerem atenção para a criação, ampliação e consolidação das vantagens  competitivas dinâmicas, como infraestrutura econômica, educação básica, conservação e preservação dos recursos naturais, introdução tecnológica e também para dar suporte ao desenvolvimento, com foco nas atividades  econômicas geradoras de bens e serviços competitivos, através dos setores agropecuário, agroindustrial, industrial,comercial e turístico e também sociais, com atendimento à cidadania, melhoria   nas áreas da saúde, saneamento básico, habitação, segurança pública e defesa social.
 Sudeco e Comunicação
Na Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Marconi se reuniu com o  superintendente Marcelo Dourado, acompanhado pelo secretário da Indústria e Comércio, Alexandre Baldy e vários empresários que têm interesse em investir na    criação de polos de desenvolvimento tecnológico no eixo Goiânia-Brasília. Eles buscam a participação da Sudeco na viabilização de condições ao desenvolvimento  desse projeto, que prevê, inclusive, a construção de uma linha férrea no trajeto para trens de média velocidade e que teria uma estação intermediária em Anápolis.


Marcelo Dourado mostrou interesse em participar do projeto e ficou com a incumbência de ajudar a encaminhar formas de participação da Sudeco nesse empreendimento,      que considerou muito importante. Acompanharam a audiência os empresários Augusto Boccara,  Diogo Boccara, Diogo Ferreira Melo Leão, Miguel Viana Reginato, Lucas Carvalho Piccinin, Lúcio Flávio Sunakozawa, Alexandre Moretti e Marcelo Limiro .


No Ministério das Comunicações, Marconi encaminhou pleitos ao ministro Paulo Bernardo no sentido de ampliar a participação de Goiás no programa Telefonia e Banda Larga Para Todos. O programa já foi lançado e é desenvolvido em Goiás em parceria com o Governo do Estado. Ele reduz o ICMS pago pelos usuários pelo serviço de banda larga e de telefonia fixa, atendendo recomendação do Ministério das Comunicações de desonerar o serviço para a implantação do Plano Nacional da Banda Larga (PNBL). “Variados estudos  científicos comprovam a verdadeira revolução que os novos meios de comunicação produzem. Temos de reverenciar essas vantagens e trabalhar a democratização do acesso e a ampliação da inclusão digital no Estado”, observou o governador.

FONTE:http://bit.ly/GT55jn

Distrito Federal vai instituir política de atenção a moradores de rua

Os recentes casos de agressão a moradores de rua no Distrito Federal (DF) motivaram o governo distrital a antecipar a publicação de um decreto que institui a política de atenção a moradores de rua, estabelecendo medidas de enfrentamento às dificuldades, discriminação e violência enfrentadas por essa população.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Social e Transferência, Daniel Seidel, um decreto distrital deve ser sancionado e publicado pelo governador Agnelo Queiroz nos próximos dias. Recentemente, ao menos três moradores de rua foram mortos no DF, e um sobreviveu, apesar de ter tido queimaduras graves por todo o corpo.
Diante do problema, o governo também prometeu criar três novos abrigos e dois centros de Referência Especializados para Pessoas em Situação de Rua (centros Pops). Os novos equipamentos estão previstos para funcionar no Plano Piloto (região central de Brasília), Ceilândia e Samambaia. Além disso, será lançada uma campanha contra a intolerância a moradores de rua.
Os abrigos e os centros serão administrados por organizações da sociedade civil escolhidas por meio de editais de convênios. A expectativa é que estejam funcionando até outubro deste ano. Os novos equipamentos vão atender, diariamente, até 760 pessoas. E cada um poderá receber até 200 pessoas. Já os centros Pops terão capacidade de 80 atendimentos diários cada um.
“Quando ocorreram esses fatos criminosos contra moradores de rua, já estávamos na etapa final de elaboração do decreto, formulado com a participação de organizações da sociedade civil”, disse o secretário à Agência Brasil. “É um conjunto de medidas cuja preocupação é enfrentar de forma consistente os últimos fatos e, a partir daí, avançarmos na remodelagem do atendimento no Distrito Federal”, completou Seidel, informado que, inicialmente, a lei só seria anunciada no dia 21 de abril, aniversário de Brasília.
“Não fizemos nada apressadamente. O decreto é fruto de oito meses de discussão”, comentou o secretário, lembrando que a comissão intersetorial responsável por elaborar a política de atenção à população de rua foi instituída em julho de 2011.
Para o presidente do Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Michel Platini, o decreto é fundamental para garantir direitos humanos a essas pessoas que vivem em extrema vulnerabilidade. "A população em situação de rua vivencia a violação de seus direitos de várias formas. Instituir uma política é uma forma de a sociedade se envolver com a questão e compreender o seu papel na busca por direitos humanos para todos, inclusive para esta população".

FONTE: Da Agência Brasil
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 
22/03/2012 | 20h13 | Cidadania 

quinta-feira, 22 de março de 2012

Centro Olímpico no Riacho Fundo

Inauguração está marcada para esta quinta-feira (22). Será a nona unidade em funcionamento no Distrito Federal

Em comemoração ao 22º aniversário do Riacho Fundo I, o Governo do Distrito Federal entrega à população da cidade, nesta quinta-feira, o nono Centro Olímpico do DF. Serão oferecidas vagas para basquete, futsal, handebol, estimulação motora, atividade orientada e voleibol. Nos dias 3 e 4 de abril serão realizadas aulas inaugurais, nas quais os pais e os alunos serão orientados sobre o funcionamento da unidade.
 
As vagas serão preenchidas por sorteio. Para se inscrever, não é preciso apresentar documentação. Mas os pais ou responsáveis devem comparecer ao Centro Olímpico das 8h às 12h ou das 14h às 18h e preencher a ficha de inscrição. Quem for sorteado terá até o dia 30 de abril para entregar os documentos necessários para a matrícula: atestado médico, declaração escolar, foto 3x4 e comprovante de residência. Todos os alunos só poderão frequentar as aulas após a entrega de todos os documentos.
 
Programa - Os Centros Olímpicos têm o objetivo de desenvolver valores de cooperação, solidariedade, pensamento crítico, autoestima e lealdade, possibilitando o aprimoramento de conduta cidadã em crianças e adolescentes. A descoberta de novos talentos esportivos será consequência natural desse processo.
 
O Centro Olímpico do Riacho Fundo I é o nono em funcionamento no DF. Os outros são: Brazlândia, Ceilândia, Gama, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Estrutural. Atualmente são atendidos mais de 15 mil alunos matriculados em diversas modalidades esportivas. As unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h, para as aulas, e aos finais de semana algumas unidades são abertas à população para lazer e eventos.
 
Serviço Abertura do Centro Olímpico do Riacho Fundo I
Data: 22/03/2012
Horário: a partir das 8h
Local: QS 16 Lote F

FONTE: http://www.agenciabrasilia.df.gov.br/