A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) inocentou o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), em sindicância que investigava suposto favorecimento no licenciamento de uma empresa importadora de produtos de saúde, na época em que o petista foi diretor da Anvisa. No início do mês, a agência também isentou Agnelo de responsabilidade na acusação de que um depósito de R$ 5 mil em sua conta bancária seria propina referente ao registro de um medicamento.
O teor das duas sindicâncias ainda não foi divulgado pela Anvisa. A pedido do governador, porém, a agência emitiu declarações em que atesta a inocência de Agnelo nos dois casos. A agência informa que os resultados das investigações foram encaminhados à Corregedoria Geral da União (CGU), que deverá abrir processos administrativos para apurar o eventual envolvimento de outros servidores públicos no episódio.
Na última sexta-feira, o corregedor da Anvisa, Ivon Carrico, assinou declaração sobre Agnelo que diz que “não restou identificada sua responsabilidade administrativa nos autos da sindicância” sobre o licenciamento da empresa Saúde Import.
A investigação havia sido aberta a pedido do deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR), no fim de dezembro. Para o deputado, existiam suspeitas de tráfico de influência, uma vez que o dono da Saúde Import, Glauco Santos, vendera uma casa para Agnelo.
Em nota divulgada na sexta-feira, o governador diz que “considera ter sido acusado com má-fé e ignorância pelos adversários, visto que os acontecimentos a ele imputados sequer eram da alçada de sua diretoria”.
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