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sexta-feira, 1 de julho de 2011

DF tem mais postos de trabalho

DF tem mais postos de trabalho30/06/2011 - 20:01 | Trabalho e Desenvolvimento Social | Imprimir Texto | Voltar
Taxa de desemprego registrada em maio é a menor desde 1992. É o que revela a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED/DF)

Ailane Silva, da Agência Brasília

 Durante o mês de maio, o Distrito Federal registrou o menor índice de desemprego dos últimos 19 anos. Ao todo, foram abertas 12 mil novas vagas de trabalho. É o que revela a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED/DF). A série histórica da PED/DF é atualizada por meio de parceria entre a Secretaria de Trabalho do Distrito Federal, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e a Fundação Sistema Estado de Análise de Dados (Sead/SP).
 
A oferta dos postos de trabalho no Distrito Federal aumentou 1% em relação ao mês anterior. Por sua vez, a taxa de desemprego passou de 13,6% em abril para 13% em maio. O secretário de Trabalho, Glauco Rojas, lembrou que o Distrito Federal já teve o pior índice de desemprego do país e que a criação de novos postos de trabalho é a melhor maneira de reduzir a taxa de desempregos. “O objetivo é ter uma redução ainda maior. Esse é um desafio de nossa gestão. Vamos investir pesado em qualificação. Com certeza esses números vão melhorar ainda mais”, destacou.
 
De acordo com a pesquisa, os setores de atividade responsáveis pelo aumento das vagas de emprego em maio foram construção civil, com 3,1%, o que corresponde a 2 mil novas vagas; comércio 2,5%, 5 mil vagas;  e serviços 1,3%, 8 mil vagas.  É importante observar que o setor de comércio acumulou crescimento de 8,4% ao longo de 12 meses, com 16 mil novas vagas. No mesmo período, o setor de serviços aumentou 1,8% (11 mil novos postos). 
 
Mais vagas para mais pobres 
 
A PED também registrou redução no tempo médio de procura por trabalho. Em maio do ano passado, a procura demorava 47 semanas. Agora, são 44. Além disso, houve queda da desigualdade salarial, o rendimento médio real da parcela mais pobre da população aumentou em 33,8%. A parcela desempregada no mês de maio foi reduzida em 8 mil pessoas em relação ao mês de abril. 
 
Em relação ao assalariamento, houve crescimento de 0,9% em decorrência do aumento no setor privado (1,5%), uma vez que o setor público ficou relativamente estável (-0,4%). No setor privado houve aumento dos empregos com carteira assinada (2%) e diminuição dos sem carteira (2%). O número de autônomos aumentou 2,6% no mês. 
 
Quanto às vagas criadas em maio, 10 mil foram com carteira assinada, o que corresponde ao aumento de 2% em relação ao mês de abril. 
 
Em 12 meses 
 
A taxa de desemprego caiu de 14,3% para 13% nos últimos 12 meses. O nível de ocupação no Distrito Federal também cresceu 1,2%. Os ramos de atividades que mais contribuíram para esse aumento foram comércio com 16 mil postos de trabalho e serviços com 11 mil postos de trabalho. E, no ano, o DF acumulou a criação de 37 mil novas vagas com carteira assinada.

Foto: Brito

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