Primeiro de maio é um dia de
grandes comemorações em todo mundo. Que fique dito aqui em alto e bom
som: 1º Maio não é o dia do TRABALHO e sim o DIA INTERNACIONAL DO TRABALHADOR.
Em muitos lugares do mundo a
data foi comemorada com o levante da população exigindo melhores condições de
trabalho.
Este ano tivemos novidades: as
enormes manifestações na Europa, que está em apuros.
Os governos da Espanha e da
Grécia foram os que mais sofreram com a pressão de milhares de pessoas nas
ruas, reivindicando posturas enérgicas contra a crise financeira, sem que
retirem os direitos dos trabalhadores.
Acontece hoje na Europa o que
sofremos nos governos que antecederam o presidente LULA. A cartilha do FMI vem sendo
cumprida a risca, retiram direitos dos trabalhadores em nome de uma austeridade
fiscal, cujo foco principal é o desmantelamento, no caso da Europa, do Estado
de Bem Estar Social.
Se o assunto é soberania
nacional alguns países da América Latina são um exemplo a ser seguido. Na
Argentina, a presidente Cristina Kirchner já conseguiu a aprovação no
parlamento e apoio social para retornar ao povo argentino o controle da empresa
YPF de combustível. Na Bolívia, Evo Morales anunciou a expropriação e
nacionalização de mais uma multinacional.
No Brasil, diferentemente da
Europa, a data veio com um pronunciamento coerente da presidenta DILMA
comemorando o aumento do emprego e exigindo diminuição dos juros cobrados pelos
bancos.
Sobre os bancos, os brasileiros pagam R$ 194,8 bilhões de
juros bancários por ano, ou seja, 3,6 mil reais por cliente e ainda estão
devendo 490 bilhões de reais aos bancos. O enfrentamento ao sistema bancário é,
sem dúvida, uma postura de comprometimento com o povo.
Sobre os empregos, o Censo de
2010 revelou um aumento dos empregos formais. Mais da metade dos brasileiros já
possuem uma ocupação. Olhando superficialmente os resultados são positivos.
Olhando criticamente, o CENSO alerta para uma desigualdade perversa. Setenta
por cento dos brasileiros vivem com menos de R$ 1.000 mensais. O desafio desses
brasileiros é viver com essa renda sem poder contar com uma escola gratuita de
qualidade, com vagas nos hospitais e sofrendo diariamente com um transporte
público sem conforto e agilidade.
As precariedades desses serviços atingem
diretamente a classe trabalhadora e isso é inadmissível em um país que já é uma
das maiores economias mundiais. Defender o trabalhador é defender a qualidade
desses serviços, afinal a gente não quer só emprego!
ESTE BLOG É A FAVOR DA CLASSE TRABALHADORA